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ACERCA DO BLOGUE

Blogue que expressa de forma séria, ou nem tanto quanto isso, opiniões e divagações de temas tão diversos como jogos, artes digitais, cinema, música, banda-desenhada, literatura, animação, entre outras coisas que possam eventualmente surgir na minha cabeça. O objectivo é, após reflectir um pouco sobre um assunto, dar a conhecer ao Mundo a minha opinião sobre o mesmo, podendo dessa forma transmitir os meus ideais e quem sabe vir a influenciar outros através da palavra.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Minhas influências - Rumiko Takahashi, "A princesa do Manga."

Tinha eu dezoito anos quando a SIC radical começou a passar um anime intitulado Urusei Yatsura Lum. Calhou por acaso estar a fazer zapping e ver o primeiro episódio. Fiquei tão apaixonado pela série, que a partir desse dia, vi de forma quase religiosa todos os episódios que passaram. A "paixão" era tal, que sempre que por algum motivo não podia ver um episódio, punha a gravar numa VHS para ver mais tarde e se não conseguisse, via toda a repetição da mesma que dava aos fins-de-semana e na madrugada de cada dia. Sim eu sabia as horas em que era emitida de cor. Essa foi a primeira vez que entrei em contacto com uma das obras de Rumiko Takahashi, mais conhecida como a princesa do Manga.

Rumiko Takahashi no ínicio da sua carreira.

"Free to play" - O futuro dos videojogos?

Numa altura em que a humanidade vive com aquela que é provavelmente, a maior crise financeira da história. É para mim muitas vezes incompreensível e até um tanto ridículo, que se peça cinquenta, sessenta, ou setenta euros por um videojogo. Assim, em parte por opção, em parte por necessidade dei por mim a recorrer cada vez mais a jogos em modelo free to play. E se há alguns anos, este era um modelo cuja oferta pecava pela escassez de qualidade. Hoje em dia, com a forte aposta das editoras neste modelo. Este tem-se vindo a tornar uma opção cada vez mais viável, com uma imensidão de ofertas e qualidade que melhora constantemente. Podendo mesmo quem sabe, vir a tornar-se no futuro da indústria.


A pirataria na música.

Recordo que na minha infância, era normal as pessoas gravarem as emissões da rádio para puderem ouvir as músicas mais tarde. Não sendo isso ilegal, era uma forma barata de se ter as músicas de que se gostava disponíveis para se ouvir a qualquer momento. Hoje, as cassetes são coisa do passado e ninguém está interessado, em ficar à espera durante algumas horas, junto ao rádio para gravar a sua música favorita. Um dos grandes motivos prende-se com a proliferação e constante melhoria da indústria, que trouxe consigo, métodos rápidos e fáceis de arranjar as mesmas músicas. Métodos esses quase sempre relacionados com pirataria. Uma pesquisa rápida e alguns minutos depois conseguimos toda a discografia de uma banda, muitas vezes incluindo álbuns e singles raros, que em formato real, são extremamente difíceis de encontrar.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

O fim dos livros e das bibliotecas?

Tinha eu sete ou oito anos quando li o meu primeiro livro, Os cinco na torre do farol de Enyd Blyton. Fazia parte do programa das aulas, levarmos um livro da biblioteca para ler e depois fazer um resumo. Penso que devo ter demorado uns três meses, ou mais para conseguir fazê-lo. Já que a minha capacidade de leitura na altura extremamente reduzida, conseguia ler, talvez, uma média de três, quatro páginas por dia. Páginas que apreciava sagazmente e que ainda hoje, consigo lembrar com bastante detalhe. Aquele livro, com uma história tão simples e pura marcou-me de forma profunda, fazendo-me sentir pela primeira vez o prazer que existe na leitura.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Narrativa nos jogos.

Muitos são os jogos que não possuem qualquer tipo de história. Dão-nos os objectivos, explicam a jogabilidade e toca de passar os níveis até se chegar ao final. Este género de jogos, sem narrativa, estão normalmente relacionados com jogos casuais, fáceis de jogar, simples e em que o principal objectivo, é proporcionar diversão imediata ao jogador. Neste estilo de jogos é compreensível que a existência de uma história seja completamente posta da lado, não só porque a implementação da mesma exige mais trabalho e tempo à equipa de produção, como também pode corresponder a gastos muito superiores aos que esse género de produtora consegue normalmente suportar. Ao mesmo tempo, como o objectivo desse género de jogos é satisfazer no imediato, a implementação de uma história não só é desnecessária, como pode mesmo ser vista como algo que está a mais, já que faz o jogador perder tempo com algo que não está interessado.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O realismo nos videojogos

Com a constante evolução da capacidade de processamento das consolas e computadores que tem vindo a ocorrer ao longo dos tempos. É cada vez mais fácil criar jogos ultra-realistas, que não só imitam de forma quase perfeita pessoas, lugares e acontecimentos do Mundo real. Como ainda proporcionam experiências cada vez mais realistas e intensas, ao ponto de por vezes quando se está a jogar, ser difícil perceber onde acaba o real e começa o falso.

Crysis 2 (2011) da Crytek.
Um dos jogos mais realistas alguma vez criados, que apesar de mostrar um ambiente fictício consegue proporcionar a sensação de real devido aos excelentes gráficos e forma realista e credível, com que as acções da personagem são feitas.