tag:blogger.com,1999:blog-41770069967673124722024-03-12T20:33:58.034-07:00Wall of StuffBlogue que expressa pensamentos e opiniões do autor, sobre a vida e as artes em geral.Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-81179007886382472702012-06-08T21:25:00.000-07:002012-06-13T11:52:55.173-07:00Minhas influências - Rumiko Takahashi, "A princesa do Manga."<div style="text-align: justify;">
Tinha eu dezoito anos quando a SIC radical começou a passar um anime intitulado Urusei Yatsura Lum. Calhou por acaso estar a fazer zapping e ver o primeiro episódio. Fiquei tão apaixonado pela série, que a partir desse dia, vi de forma quase religiosa todos os episódios que passaram. A "paixão" era tal, que sempre que por algum motivo não podia ver um episódio, punha a gravar numa VHS para ver mais tarde e se não conseguisse, via toda a repetição da mesma que dava aos fins-de-semana e na madrugada de cada dia. Sim eu sabia as horas em que era emitida de cor. Essa foi a primeira vez que entrei em contacto com uma das obras de Rumiko Takahashi, mais conhecida como a princesa do Manga.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNR-QgxtjJbyIzQ8T9P8saR8AyxumXi_e65Xp3x566bBXTstooroGHWdS-0n-Xjm3KjZZgsRbX1ZZqV1p3lNTzQ7Zs6HBnM_k6rapMgYxmg53ob3LV-rPF_nDTHVz5NQiGuq4fyF5YxnH3/s1600/Runiko.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNR-QgxtjJbyIzQ8T9P8saR8AyxumXi_e65Xp3x566bBXTstooroGHWdS-0n-Xjm3KjZZgsRbX1ZZqV1p3lNTzQ7Zs6HBnM_k6rapMgYxmg53ob3LV-rPF_nDTHVz5NQiGuq4fyF5YxnH3/s1600/Runiko.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Rumiko Takahashi no ínicio da sua carreira.</td></tr>
</tbody></table>
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<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nascida a 1957 em Niigata, Japão. Mostrou-se desde cedo mais interessada que as raparigas da sua idade no Manga, mas sabendo das dificuldades que existem no Japão de se conseguir ter uma carreira como Mangaka. Considerava os desenhos que fazia apenas um hobby nunca pensando em seguir este género de carreira. Até que mais tarde enquanto frequentava a Universidade, ingressou na escola de Manga Gekiga Sonjuku fundada por Kasuo Koike, conhecido por séries como Lone Wolf e Cub, que acabou por influenciar de forma determinante o seu estilo. Terminada a faculdade teve de tomar a difícil decisão de procurar trabalho, ou tentar arriscar a sua sorte como artista. Contra a opinião dos seus pais e arriscando-se a nunca vir a conseguir emprego decidiu tentar a sua sorte num Mundo, praticamente dominado por homens na altura. Acabando por se vir a tornar numa das mais bem-sucedidas artistas Japonesas de todos o tempos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O seu primeiro trabalho foi publicado na revista Shonen Sunday, Urusei Yatsura. Um Manga cheio de personagens marcantes e únicas onde as relações entre as mesmas são sempre mais complicadas que o que parecem. Aliás diria que essa é a grande característica de Rumiko e aquilo que provavelmente tanto me marcou em todos os seus trabalhos. As personagens não se prendem a clichés nem agem de forma "normal". São personagens únicas, com sentimentos únicos. Que se relacionam uns com os outros de formas muitas vezes inesperadas, fazendo com que todo o Universo em que vivem, embora muitas vezes disfuncional e talvez por isso mesmo, pareça um Universo mais real do que o de muitos outros trabalhos semelhantes. Além disso a sua criatividade e ousadia, permitem-lhe muitas vezes criar obras de arte que se relacionam com as pessoas de formas que normalmente não se esperaria, falando de temas muitas vezes tabus ou nunca antes explorados. Eu diria que o seu trabalho é tão bom e tão profundo que deixa nas pessoas a vontade de conhecerem aquelas personagens e viverem um pouco naqueles fantásticos mundos em que tudo parece possível e ao mesmo tempo estranhamente credível.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis2fTHi0WRMm532crhPveOA83-4cYangSegagjM04-miBtTgQA_Z2Sglc7GIce8LHoS1duund6t_pSxwnXI5N8ivfYFfxpfnzuiYJMAbbV38i_l8Ksx596ri773wG6rrhcK9vwbTih7C95/s1600/lum+capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis2fTHi0WRMm532crhPveOA83-4cYangSegagjM04-miBtTgQA_Z2Sglc7GIce8LHoS1duund6t_pSxwnXI5N8ivfYFfxpfnzuiYJMAbbV38i_l8Ksx596ri773wG6rrhcK9vwbTih7C95/s1600/lum+capa.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Capa do primeiro volume de Urusei Yatsura Lum (1980) de Rumiko Takahashi.</td></tr>
</tbody></table>
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Por tudo isso Rumiko Takahashi é sem dúvida alguma o Mangaka que mais me impressionou. Não só porque todas as suas histórias são na minha opinião brilhantes e me conseguem sempre marcar de forma muito própria, sendo capazes de me fazer apaixonar pelas mesmas e pelas personagens que nelas habitam. Como para além do seu trabalho fantástico e de enorme sucesso, é também um excelente exemplo de profissionalismo e dedicação, mostrando em várias entrevistas que o que lhe dá mais prazer é fazer as pessoas sonharem com os seus trabalhos. Abdicando para isso da sua própria felicidade já que nunca casou, ou até mesmo de algum tempo para si, pois apesar de ser uma das artistas mais ricas do Japão, trabalha muitas vezes em mais do que um Manga ao mesmo tempo, abdicando de férias e de um simples tempo para passear.<br />
<br />
Em baixo podem-se ver alguns exemplos dos seus trabalhos.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlkhmvsdYf9p09n5mxwhCsTfkJgh49csdGBHHdUEVolEAIth4QKn6vruZQ4AoOhAvijxGiNszcz61KYQW_9J31wr3l39mJ3cF_ou4tQpKr8MY5w0nkzXgXgVS2_lvM7bG9bDn1SP0l3wvz/s1600/lum+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlkhmvsdYf9p09n5mxwhCsTfkJgh49csdGBHHdUEVolEAIth4QKn6vruZQ4AoOhAvijxGiNszcz61KYQW_9J31wr3l39mJ3cF_ou4tQpKr8MY5w0nkzXgXgVS2_lvM7bG9bDn1SP0l3wvz/s1600/lum+1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Urusei Yatsura Lum (1980).<br />
Momento em que Ataru Moroboshi conhece Cherry pela primeira vez, um monge que lhe diz constantemente o quão azarado ele é. O que normalmente acaba em situações extremamente más para Ataru.</td></tr>
</tbody></table>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYY6M8oQ_tYYiTpOcUyeSm9AwpMCK2b4Q1Dvf8RxCsZlPM6k3Vob2LkTzMyRnGvLqR2ASy6kVy1kAT4XWEdd0vsJresGvtnpCLkafjH2wc0X3bY71rM8GG2aXliIQbN95FleojkcPeLT-T/s1600/maison.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYY6M8oQ_tYYiTpOcUyeSm9AwpMCK2b4Q1Dvf8RxCsZlPM6k3Vob2LkTzMyRnGvLqR2ASy6kVy1kAT4XWEdd0vsJresGvtnpCLkafjH2wc0X3bY71rM8GG2aXliIQbN95FleojkcPeLT-T/s1600/maison.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Imagens de Maison Ikkoku, considerado por muitso como a melhor história romântica num Manga.</td></tr>
</tbody></table>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjnhYusui9kNYW9N4iXNVs_1WxkxMVCtYGaianeSvTmsQXj451eNsYYTKaa82DvgC1puYBKTb9_8emI5fgqex-EGQPP-b5YIj7Rm6U4sS2oSAMcAT2LIwYD-nO6Yl8q8uyrYVmN33FOVMU/s1600/gospel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjnhYusui9kNYW9N4iXNVs_1WxkxMVCtYGaianeSvTmsQXj451eNsYYTKaa82DvgC1puYBKTb9_8emI5fgqex-EGQPP-b5YIj7Rm6U4sS2oSAMcAT2LIwYD-nO6Yl8q8uyrYVmN33FOVMU/s1600/gospel.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">One Pound Gospel (1989).<br />
História que conta as aventuras de um pugilista que tem dificuldades a controlar o seu peso e que está apaixonado por uma freira. Abordando temas católicos algo muito pouco usual no Japão, onde as religiões dominantes são o Budismo e o Shintoismo.</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrHcG_NqPp-VyvXH9c_lI2VKJfDYlY9VM8oDbtwaHzaE85ESxnDhW03LHF5y2EKD5b0z_gQPdZEtndbqJIDP8NGkNdRig3mW1WZXtu0QSCIdJk_iVexxZJUsjeCQtfh8yrjtAwxKu4v7od/s1600/mermaid.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrHcG_NqPp-VyvXH9c_lI2VKJfDYlY9VM8oDbtwaHzaE85ESxnDhW03LHF5y2EKD5b0z_gQPdZEtndbqJIDP8NGkNdRig3mW1WZXtu0QSCIdJk_iVexxZJUsjeCQtfh8yrjtAwxKu4v7od/s1600/mermaid.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Mermaids Saga (1984).<br />
Um trabalho mais curto mas ao mesmo tempo mais maduro e sombrio. Claramente influênciado pelo estilo do seu mentor.</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiui5y5BT8-r-CSFf0m7SdXJKK6O_1MkRalIe_EcLWQKKCqHXSqtKlrYuVh74YUcRSj7Ei_FhOp5FycCqgjyl3oBe1t9oQ0NSlPNouJ-w3W3sdr-DsdDQuKVh874wdYI18alaBD8-CeES3n/s1600/rumic.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiui5y5BT8-r-CSFf0m7SdXJKK6O_1MkRalIe_EcLWQKKCqHXSqtKlrYuVh74YUcRSj7Ei_FhOp5FycCqgjyl3oBe1t9oQ0NSlPNouJ-w3W3sdr-DsdDQuKVh874wdYI18alaBD8-CeES3n/s1600/rumic.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Rumic Theather (1984).<br />
Série de contos curtos.</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0FiG5hRwzo77T77hbachooxAurPY3cPaxu2xDwUguEALpE1Vcxlr9fXbapwm7x-dkPBR192frpspg26X1ly6IZdgFrzgJURjJP8g4XVorvCMphLn-msUU973rTZJLczdJ1bY0H5zAukdi/s1600/ranma.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0FiG5hRwzo77T77hbachooxAurPY3cPaxu2xDwUguEALpE1Vcxlr9fXbapwm7x-dkPBR192frpspg26X1ly6IZdgFrzgJURjJP8g4XVorvCMphLn-msUU973rTZJLczdJ1bY0H5zAukdi/s1600/ranma.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Ranma 1/2 (1987).<br />
Primeira aventura de Rumiko no género das artes marciais. Tinha como protagonista um rapaz que mudava de sexo quando era molhado com água fria. Sendo o primeiro manga a abordar tão bem o tema dos géneros nos sexos.</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin9PUPD82PWN_IETuwJ7Lnvcwm3zaNaiLOcCON7i2201-xbQ_a-hW4F9fWEaY3JMuDZKgKFE2x2NixOAWWgmpq5eXTQl6L6aqQLoKWh65BY7nU0i42BDcYI6d4v1iefX2XDZzpUbhWt1r0/s1600/rumic+world.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin9PUPD82PWN_IETuwJ7Lnvcwm3zaNaiLOcCON7i2201-xbQ_a-hW4F9fWEaY3JMuDZKgKFE2x2NixOAWWgmpq5eXTQl6L6aqQLoKWh65BY7nU0i42BDcYI6d4v1iefX2XDZzpUbhWt1r0/s1600/rumic+world.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Rumic World (1980).<br />
Primeiras histórias publicadas da autora que viriam dar origem a Urusei Yatsura.</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYkF2yudmb7A4OzMTTYlS959LYy8CcwGRYweUkwW6hhR37uCLTlS7_4FhiVcxv07Jj1pfu7BSu-HWWiFHKbzjzzR4UFGdIyf_SOuXNJCd3RxTynxstuJrP2U0kA9DRAAE_7U3i7BDUlAlq/s1600/inuyasha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYkF2yudmb7A4OzMTTYlS959LYy8CcwGRYweUkwW6hhR37uCLTlS7_4FhiVcxv07Jj1pfu7BSu-HWWiFHKbzjzzR4UFGdIyf_SOuXNJCd3RxTynxstuJrP2U0kA9DRAAE_7U3i7BDUlAlq/s1600/inuyasha.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Inuyasha (1996).<br />
Um dos mais conhecidos trabalhos da autora, também dos mais violentos e o primeiro a introduzir um vilão.</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7EKhyz8eBIVBV3_g_3Yh1EhDQdcYRGWuxczGjHT3SMpfhYFQJ1ZTtaJZIZMXojrYNyZ5jekvVl0vA1eQl6ubAww-Q6o7QLiyx4Q91_25wStrK6W_PjJtZCoMeAccCUA-XRFyFfyl9Q3Rb/s1600/rin+ne.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7EKhyz8eBIVBV3_g_3Yh1EhDQdcYRGWuxczGjHT3SMpfhYFQJ1ZTtaJZIZMXojrYNyZ5jekvVl0vA1eQl6ubAww-Q6o7QLiyx4Q91_25wStrK6W_PjJtZCoMeAccCUA-XRFyFfyl9Q3Rb/s1600/rin+ne.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;"></td><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></td><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;">Kyoukai no Rinne (2009).<br />O mais recente trabalho da autora, que ainda continua em produção.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Referências:<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.furinkan.com/encyclopedia/">http://www.furinkan.com/encyclopedia</a> - Site dedicado à artista com várias informações e entrevistas da mesma.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/urusei_yatsura">http://mangafox.me/manga/urusei_yatsura</a> - Aqui pode-se ler Urusei Yatsura, o primeiro trabalho de Rumiko online.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/maison_ikkoku">http://mangafox.me/manga/maison_ikkoku</a> - Aqui pode-se ler Maison Ikkoku.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/one_pound_gospel">http://mangafox.me/manga/one_pound_gospel</a> - Aqui pode-se ler One Pound Gospel.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/rumic_theater">http://mangafox.me/manga/rumic_theater</a> - </span><span style="font-size: x-small;">Aqui pode-se ler Rumic Theather.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/ranma_1_2">http://mangafox.me/manga/ranma_1_2</a> - </span><span style="font-size: x-small;">Aqui pode-se ler Ranma 1/2.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/inuyasha">http://mangafox.me/manga/inuyasha</a> - </span><span style="font-size: x-small;">Aqui pode-se ler InuYasha.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/rumic_world">http://mangafox.me/manga/rumic_world</a> - </span><span style="font-size: x-small;">Aqui pode-se ler Rumic World ainda em produção.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://mangafox.me/manga/kyoukai_no_rinne">http://mangafox.me/manga/kyoukai_no_rinne</a> - Pode-se seguir Kyoukai no Rinne, o mais recente trabalho da autora ainda em produção.</span></div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-68096432647480731902012-06-08T19:38:00.000-07:002012-06-13T11:52:20.501-07:00"Free to play" - O futuro dos videojogos?<div style="text-align: justify;">
Numa altura em que a humanidade vive com aquela que é provavelmente, a maior crise financeira da história. É para mim muitas vezes incompreensível e até um tanto ridículo, que se peça cinquenta, sessenta, ou setenta euros por um videojogo. Assim, em parte por opção, em parte por necessidade dei por mim a recorrer cada vez mais a jogos em modelo free to play. E se há alguns anos, este era um modelo cuja oferta pecava pela escassez de qualidade. Hoje em dia, com a forte aposta das editoras neste modelo. Este tem-se vindo a tornar uma opção cada vez mais viável, com uma imensidão de ofertas e qualidade que melhora constantemente. Podendo mesmo quem sabe, vir a tornar-se no futuro da indústria.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr0KnkvE3UeGqEtXKXEglsdwCXY6-tvNYyvVf9f5GrB7SLy3htcak0VgA1p_c1p1qvMdhvI4AA-4_2vxI1_825n0WziXNE6531HPrp5G6fXjmj_qiapI7tduZoF7OkMEqngJFZB577J-uV/s1600/Jogos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr0KnkvE3UeGqEtXKXEglsdwCXY6-tvNYyvVf9f5GrB7SLy3htcak0VgA1p_c1p1qvMdhvI4AA-4_2vxI1_825n0WziXNE6531HPrp5G6fXjmj_qiapI7tduZoF7OkMEqngJFZB577J-uV/s1600/Jogos.jpg" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Os primeiros jogos a adoptarem este modelo, terão sido os jogos casuais, a sua maioria em flash, que normalmente eram alojados em sites dedicados a fornecer os mesmos e que podiam ser jogados de forma imediata online. Obtendo os seus lucros através de espaço publicitário que vendiam nas páginas do jogo. Essa forma de explorar os jogos gratuitos ainda se mantêm e pode-se até dizer que evoluiu. Sendo hoje em dia, muitas vezes a publicidade inserida na janela de jogo, surgindo antes de este carregar. Ao mesmo tempo, saltou plataformas e é extremamente utilizada em dispositivos móveis, como por exemplo o Android market. Onde existem milhares de jogos disponibilizados gratuitamente e cujos únicos proveitos vêm da publicidade que aparece enquanto se joga os mesmos.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuMiemL4FQP8sWbmDPNdbVKx7eIiUZt5vSqXSoNsXYDuNZyQ9-cEATPHAoLAcXARHuz_OIeSFQrSv5ocJMSV2pVS8uOKNzFhEZ3whcyLdViww40Vjf_Vk2nvCd_AfRGsmBuIpOWzQU1bcQ/s1600/friv.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuMiemL4FQP8sWbmDPNdbVKx7eIiUZt5vSqXSoNsXYDuNZyQ9-cEATPHAoLAcXARHuz_OIeSFQrSv5ocJMSV2pVS8uOKNzFhEZ3whcyLdViww40Vjf_Vk2nvCd_AfRGsmBuIpOWzQU1bcQ/s1600/friv.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><a href="http://www.friv.com/">http://www.friv.com/</a> - Site que disponibiliza uma série de jogos gratuitos para jogar online.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Mas nem só utilizando publicidade estes jogos podem ser lucrativos. Outra forma, que penso terá começado no género MMORPG, onde a maior parte das produtoras de jogos, percebeu que o velho modelo de cobrar mensalidades para se ter acesso ao jogo, estava datado e levava as pessoas a abandonarem o mesmo. É o sistema de micro transacções e items pagos dentro do jogo. Ou seja, todos os jogadores têm a mesma quantidade de items e opções gratuitos disponíveis. Mas ao mesmo tempo, tem opções que para serem obtidas, é necessário utilizar dinheiro real. Obviamente que isto pode parecer injusto, pois se houver uma forma de um jogador conseguir evoluir e ser mais forte que os outros através de dinheiro real. O que significa que os jogadores com maior capacidade financeira, terão sempre vantagem sobre os outros. Mas de uma forma geral a maioria dos jogos gratuitos que joguei evitava proporcionar este género de vantagem. Em vez disso apostavam em items únicos e personalizados, que nada acrescentam em termos de vantagem, relativamente aos disponíveis de forma gratuita no jogo. Mas que têm a particularidade de serem muito mais bonitos ou vistosos. Como normalmente existem opções para todos os gostos, muitas vezes verifica-se que grande parte dos jogadores está disposto a pagar para ter um avatar personalizado mais ao seu gosto, diferente dos outros.Este modelo, não só se revela extremamente simples. Como creio, que muitas vezes acaba por ser mais rentável que um modelo que requeira uma subscrição mensal. Pois como as opções pagas são imensas e normalmente baratas, facilmente alguém dá por si a comprar uma armadura aqui, uma espada ali e quando repara gastou já num mês, dinheiro suficiente para pagar várias mensalidades.<br />
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Durante muito tempo, este modelo era exclusivo a apenas dois ou três géneros de jogos, mas hoje em dia, a variedade é cada vez maior e com mais qualidade. Para além disso, as grandes produtoras de jogos do Mundo, já começaram a perceber as vantagens que este modelo traz e começaram a explora-lo de forma séria. Exemplo da Electronic Arts que tem já uma secção própria de jogos em free to play no seu catálogo, ou até mesmo a blizzard que recentemente colocou o gigante World of Warcraft, disponível em formato gratuito até ao nível vinte. Desta forma, um formato que a partida poderia parecer desvantajoso para a indústria, acaba por se revelar muitas vezes ainda muito mais vantajoso. Não só porque permite que existam jogos a funcionar exclusivamente em browsers, que podem ser jogados em qualquer lugar e estão mais facilmente disponíveis. Jogos esses que requerem menos gastos de produção e manutenção, que um jogo num formato mais clássico, dando a possibilidade a pequenas empresas de conseguirem vincar no mercado. Como também ao mesmo tempo, através de items ou personalizações especiais para os avatares, leva os jogadores a gastarem mais dinheiro, que aquele que muitas vezes estariam dispostos a gastar para comprar um jogo numa loja.<br />
<br />
Assim, este modelo revela-se não só, algo de extremamente vantajoso para os jogadores que no caso de não terem ou não quererem gastar dinheiro, podem desfrutar na mesma de jogos com qualidade, actuais e com comunidades normalmente fortes. Enquanto ao mesmo tempo, as editoras acabam por lucrar imenso já que não só podem ganhar dinheiro com publicidade, como também podem fazê-lo com micro transacções e pequenas vendas, que como referi anteriormente muitas vezes se revelam mais lucrativas que a venda do jogo em em lojas. Por isso, penso sinceramente, que não só este modelo continuará a crescer e a evoluir de forma constante. Como no futuro, talvez se venha a revelar como a única opção à disposição dos jogadores.<br />
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Referências:<br />
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<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.gameogre.com/">http://www.gameogre.com/</a> - Site de referência e análise a vários géneros de jogos gratuitos.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://freetoplay.org/">http://freetoplay.org/</a> - Site de referência a vários géneros de jogos gratuitos.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://store.steampowered.com/genre/Free%20to%20Play">http://store.steampowered.com/genre/Free%20to%20Play</a> - Lista de jogos gratuitos disponíveis para jogar no Steam da Valve.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.ea.com/1/play-free-games">http://www.ea.com/1/play-free-games</a> - Lista de jogos gratuitos disponíveis da Electronic Arts.</span><br />
<br /></div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-46110876950745665122012-06-08T16:59:00.000-07:002013-02-28T19:12:40.195-08:00A pirataria na música.<div style="text-align: justify;">
Recordo que na minha infância, era normal as pessoas gravarem as emissões da rádio para puderem ouvir as músicas mais tarde. Não sendo isso ilegal, era uma forma barata de se ter as músicas de que se gostava disponíveis para se ouvir a qualquer momento. Hoje, as cassetes são coisa do passado e ninguém está interessado, em ficar à espera durante algumas horas, junto ao rádio para gravar a sua música favorita. Um dos grandes motivos prende-se com a proliferação e constante melhoria da indústria, que trouxe consigo, métodos rápidos e fáceis de arranjar as mesmas músicas. Métodos esses quase sempre relacionados com pirataria. Uma pesquisa rápida e alguns minutos depois conseguimos toda a discografia de uma banda, muitas vezes incluindo álbuns e singles raros, que em formato real, são extremamente difíceis de encontrar.<br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh2SbguYQqtSJ0AQuPRigpFwWMbgCDncqp2Sy3ch3HYHOLCHDt9h1NK2s6StP5yn_Wlmf1ocLSE3NKBurL2ADGV8Ao9fpNWR4tr6Z4yZcCx-qhP3Tk5vuxREaxlnjOzd2SDbowDq0Lq3fv/s1600/cassete.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh2SbguYQqtSJ0AQuPRigpFwWMbgCDncqp2Sy3ch3HYHOLCHDt9h1NK2s6StP5yn_Wlmf1ocLSE3NKBurL2ADGV8Ao9fpNWR4tr6Z4yZcCx-qhP3Tk5vuxREaxlnjOzd2SDbowDq0Lq3fv/s1600/cassete.jpg" /></a></div>
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<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br />
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<div style="text-align: justify;">
Eu compreendo que isso faça com as editoras se sintam roubadas. Alegando muitas vezes, que os interesses do artista estão a ser lesados, numa tentativa de levar as pessoas pararem de piratear. Mas também sei, que onde os artistas ganham verdadeiramente dinheiro é nos concertos. Já que a maior parte do dinheiro das vendas de um álbum vai para as editoras, algo que se entende, já que são as mesmas, que acartam com todos os custos de produção que são necessários para levar um novo CD ao público.<br />
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O facto é que as editoras, realmente perdem milhões de dólares por ano devido à pirataria. E como fã de música e defensor da ideia que os artistas devem receber dinheiro pelo trabalho que fazem. Mesmo que parte desse dinheiro, ou grande parte, não vá para os artistas, as pessoas devem comprar conteúdos originais. Por vários motivos, primeiro as editoras também merecem parte desse dinheiro, já que foram eles quem apostaram nos artistas e estiveram dispostos a investir dinheiro nos mesmos. Depois porque se uma banda tiver um número de vendas bastante alto, tem mais probabilidades de puder vir a lançar novos álbuns. Finalmente, porque se fôssemos nós os artistas, apesar de o mais importante ser ouvirem as nossas músicas, também gostaríamos de receber uma compensação monetária pelo nosso trabalho. Além disso, é sempre mais satisfatório ter o álbum original, com todos os extras que este traz.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPczIiL6zz05fAdQYfFuP13MUlDQ0OzkZTFnvL5HuipJ2WxNHf_br72_74N0JKhV0DcE3FBlUN3d9TK-ak6SrIfz_jIyPfXb4KnhTlHcICpFP0-zm-ANBQpyJsk-g8i9eBIg6FLQ2o0ghu/s1600/pirata.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPczIiL6zz05fAdQYfFuP13MUlDQ0OzkZTFnvL5HuipJ2WxNHf_br72_74N0JKhV0DcE3FBlUN3d9TK-ak6SrIfz_jIyPfXb4KnhTlHcICpFP0-zm-ANBQpyJsk-g8i9eBIg6FLQ2o0ghu/s1600/pirata.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Music pirate wallpaper de ~Nabahaal disponível em: <a href="http://nabahaal.deviantart.com/">http://nabahaal.deviantart.com/ </a> </td></tr>
</tbody></table>
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Hoje em dia com serviços digitais que permitem a compra de músicas de uma forma barata e rápida. Possuindo ainda a possibilidade de se comprar apenas uma música em vez de um álbum inteiro. O que com os CD’s, por vezes levava as pessoas a sentirem-se enganadas e recorrerem à pirataria. É difícil aceitar que se continue a recorrer à pirataria. E de facto, existe cada vez mais aderência a este tipo serviços, ao ponto de nos Estados Unidos, as vendas deste formato de música ter já ultrapassado as vendas dos CD’s.<br />
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Mas ainda assim, a pirataria contínua a existir e como tal, é compreensível que as editoras a tentem combater o melhor que conseguem. No entanto, quando começam a cair no ridículo e exagero, de simplesmente proibirem toda e qualquer referência que seja feita às suas músicas. Sinto que deixa de ser uma guerra contra a pirataria mas sim uma tentativa parva e infantil de tentarem ganhar o máximo de dinheiro possível. Falo de casos, como hoje em dia, não se puder usar no youtube ou meios semelhantes, como o vimeo e outros. Músicas para as quais não se tem autorização. Ou ainda mais ridículo, fecharem blogues de forma indiscriminada porque estes referem músicas e artistas sem autorização para o fazerem, quando muitas vezes, estes são somente blogues de crítica.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQdE-04rFPgHPhY087xv3okxEVn1V4U7pD8bLrXBGxohH6kcX4Vsdzo0OWSsIBTRl38hUqhrJRRcIHN5V4Q4NhmxjblFisSUCuDBJNPcCQGAkpp4isxckXqNiz1irGs-wbKnuP9VJ_ZDO-/s1600/lego+pirata.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQdE-04rFPgHPhY087xv3okxEVn1V4U7pD8bLrXBGxohH6kcX4Vsdzo0OWSsIBTRl38hUqhrJRRcIHN5V4Q4NhmxjblFisSUCuDBJNPcCQGAkpp4isxckXqNiz1irGs-wbKnuP9VJ_ZDO-/s1600/lego+pirata.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Foto pertencente a Jonathan_W disponível no Flickr em: <a href="http://www.flickr.com/photos/s3a/">http://www.flickr.com/photos/s3a/ </a> </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Entendo que se alguém queira ganhar dinheiro com essas músicas e esse for o seu único objectivo. Esse alguém deve pagar aos donos das mesmas uma compensação. Mas quando estas são usadas apenas para embelezar um vídeo, ou simplesmente como objecto de crítica na internet, acho simplesmente fascista que se pense sequer em proibir o acesso às mesmas. E o pior são os músicos, que muitas vezes deixando-se ir nas cantigas dos editores, vêm a público criticar a pirataria e condenar a utilização das suas músicas sem autorização. Primeiro, tais senhores e senhoras deviam ficar contentes, por as pessoas ouvirem e gostarem das suas músicas, ao ponto das quererem usar como forma de se exprimirem ao Mundo. Não só isto lhes devia dar a satisfação de serem ouvidos e de conseguirem fazer o que é mais difícil para qualquer músico, que é tocar as pessoas ao ponto de as inspirarem a fazer algo. Como também deviam também entender, que esta é de facto, uma excelente forma de publicidade completamente gratuita. Imaginemos um vídeo que é colocado no youtube e obtêm milhões de visualizações. Se esse vídeo tiver como banda sonora a música de alguém pouco conhecido, de repente esse alguém foi ouvido por milhões de pessoas. E quem sabe, talvez muitos deles tenham gostado da música o suficiente, para quererem comprar o álbum da banda que dessa forma obteve publicidade completamente gratuita.<br />
<br />
Felizmente, ainda existem uns quantos músicos que discordam completamente desta atitude das editoras e condenam tais actos afirmando que o que é verdadeiramente importante para um músico é ser ouvido. Exemplos perfeitos disso, são sites onde é possível descarregar-se música completamente gratuita e usá-la da forma que bem entender-mos. Desde que se faça referência aos artistas e que, no caso de se pretender ganhar dinheiro com as músicas, se contacte os artistas para acertar quanto é que estes devem receber em troca, caso eles queiram receber alguma coisa em troca. Para mim, estes são os verdadeiros músicos, que respeitam verdadeiramente aqueles que os ouvem e que como tal merecem toda a dedicação e apoio dos seus fãs. Os outros são apenas sanguessugas interessadas em dinheiro, que deviam seguir os conselhos dos seus editores e proibir as suas músicas de passarem ou serem distribuídas em locais não autorizados. Talvez dessa forma, ninguém os ouvisse e eles percebessem o quão mesquinhos andavam a ser. Se isto continua, qualquer dia até temos de pagar para ouvir uma música na rádio, ou para a pudermos mencionar na rua.<br />
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Referências:<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.jamendo.com/">http://www.jamendo.com</a> - Site onde os artistas disponibilizam música para ouvir e para download, completamente gratuita.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://grooveshark.com/">http://grooveshark.com/</a> - Site onde se pode ouvir musica gratuita.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/jun/03/music-downloads-outsell-cds-debate">http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/jun/03/music-downloads-outsell-cds-debate</a> - Um artigo interessante sobre a música digital e a pirataria.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.guardian.co.uk/business/musicindustry">http://www.guardian.co.uk/business/musicindustry</a> - Várias noticias sobre a indústria da música.</span></div>
Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-32381685057324244262012-06-07T10:57:00.000-07:002012-06-08T13:02:59.989-07:00O fim dos livros e das bibliotecas?<div style="text-align: justify;">
Tinha eu sete ou oito anos quando li o meu primeiro livro, <u>Os cinco na torre do farol</u> de Enyd Blyton. Fazia parte do programa das aulas, levarmos um livro da biblioteca para ler e depois fazer um resumo. Penso que devo ter demorado uns três meses, ou mais para conseguir fazê-lo. Já que a minha capacidade de leitura na altura extremamente reduzida, conseguia ler, talvez, uma média de três, quatro páginas por dia. Páginas que apreciava sagazmente e que ainda hoje, consigo lembrar com bastante detalhe. Aquele livro, com uma história tão simples e pura marcou-me de forma profunda, fazendo-me sentir pela primeira vez o prazer que existe na leitura.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgssCjIt0Xn0JRwcZwC2QD_NynahzQbbMicqanXkXmgGBgpNwG-7iJrvcsSu5F1Ax_6tRC5ZMsnrm_yV4sYlsGhMjAN5ZHmS-bHnOMeGiAWxY_tiecB7PfTK-ybIbHfHsj9vuEqb1j6HEA-/s1600/livro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgssCjIt0Xn0JRwcZwC2QD_NynahzQbbMicqanXkXmgGBgpNwG-7iJrvcsSu5F1Ax_6tRC5ZMsnrm_yV4sYlsGhMjAN5ZHmS-bHnOMeGiAWxY_tiecB7PfTK-ybIbHfHsj9vuEqb1j6HEA-/s1600/livro.jpg" /></a></div>
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<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
De um momento para o outro, eu tinha sido absolutamente maravilhado pelo fascínio da leitura e todo um novo mundo se abria perante mim. Pouco tempo passou desde que eu acabei de ler esse livro, até ter feito o mesmo com todos os que tinha em casa<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"> </span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">e com os novos, que comprava agora de forma regular. </span><span style="text-align: justify;">A influência em mim, daquele pequeno livro, foi tal que por volta dessa altura, com apenas oito anos de idade, eu comecei a escrever as minhas histórias pela primeira vez. Na altura eram quase sempre imitações dos livros que eu tinha lido, plágios quase perfeitos das aventuras que tinha vivido na imaginação, cuja grande diferença, era na nova versão, </span><span style="text-align: justify;">as personagens serem baseadas em mim e nas pessoas que eu conhecia.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
Desde essa altura, um dos sítios mais confortáveis e relaxantes para mim, em que apenas sinto paz de espírito e uma harmonia interior quase ao nível do nirvana. É sem dúvida alguma, uma boa, velha e poeirenta biblioteca. O simples facto, de estar num espaço rodeado de livros contendo histórias fantásticas, à espera de serem descobertas, à espera de me maravilhar. Deixa-me completamente satisfeito.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF_zVEmUgAjF3haVsD8TZ-MIy3Iz99P511u36h0O2JcOTd0ZvuRl0waLGaTDQTMe17rNoHtEPgRiu4u1fTy95Zw89j3iU4ant7EIdcuqxmv9glwYiW-W5YRbmtDzScYERNNBfzibhRh5rp/s1600/biblio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF_zVEmUgAjF3haVsD8TZ-MIy3Iz99P511u36h0O2JcOTd0ZvuRl0waLGaTDQTMe17rNoHtEPgRiu4u1fTy95Zw89j3iU4ant7EIdcuqxmv9glwYiW-W5YRbmtDzScYERNNBfzibhRh5rp/s1600/biblio.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">A minha sala de sonho.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Como tal, foi com muita desconfiança que vi surgirem pela primeira vez os livros electrónicos. Assumindo o risco de ser muito pouco ambientalista, nessa altura afirmava com convicção, que nada iria nunca substituir um livro a sério. O folhear do mesmo, o sentir do peso, o cheiro característico do papel, são pequenas coisas que quando anuladas a um livro, parecem de uma forma parva roubar a sua essência. Pelo menos era isso que pensava na altura. Talvez quisesse simplesmente, manter-me agarrado à velha recordação, daquele primeiro livro que me fizera sonhar a primeira vez. Recusando-me a acreditar que se estes não tinham uma forma pelo menos semelhante, deixavam de ser a mesma coisa.<br />
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Hoje, percebo o quão idiota e insensato o meu discurso era e apesar de ainda, continuar a preferir sentir o peso de um bom livro nas mãos, o seu cheiro e as páginas entre os dedos à espera de serem viradas para revelar o resto da história. Consigo finalmente perceber o quão úteis, práticos, ecológicos e económicos, os livros electrónicos são.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtRX39-B3htae0omTUHdfJdtzEf5n191cYftvs3pHOCe-qhLZ5JirxndjW8mvzzpi3Lv4e3_v65tkgrs3RhSzkjcqslVCqhYuqQT9QsBCjTPwVhloc7ZSyjUL5RALUb_AvHh_2a-D4WCba/s1600/reader.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtRX39-B3htae0omTUHdfJdtzEf5n191cYftvs3pHOCe-qhLZ5JirxndjW8mvzzpi3Lv4e3_v65tkgrs3RhSzkjcqslVCqhYuqQT9QsBCjTPwVhloc7ZSyjUL5RALUb_AvHh_2a-D4WCba/s1600/reader.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Amazon Kindle ebook reader.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Os benefícios que trazem ao Mundo são muitos, tais como, a redução no impacto ambiental que a produção dos mesmos em papel tem. Não só porque deixaria de haver necessidade de se abater tantas árvores, como também se evitaria, o enorme desperdício, que ocorre quando as editoras produzem demasiados livros numa edição. Já que quando estes não são vendidos, têm de ser destruídos e em formato electrónico, são simplesmente ficheiros de dados que podem ser facilmente copiados, deixando de haver esse risco. Outros benefícios são por exemplo, puder transportar-se centenas, ou até mesmo milhares de livros dentro de um único aparelho digital. Aparelho esse, que é extremamente leve e que no caso dos tablets, pode ainda servir para muitas outras coisas, funcionando neste caso como um míni computador. Surge também a possibilidade de desfrutar de clássicos que tenham já perdido os seus direitos de autor, numa série de sites que os fornecem de forma totalmente gratuita. Como não há gastos de produção, os preços são muito mais baixos. Sendo a internet global, a divulgação é maior e podem chegar a mais pessoas, um pouco por todo o Mundo. Por último, mas não menos importante, como os dispositivos de leitura destes livros possuem luz própria, permitem que se leia um livro na cama com a luz apagada, poupando-se energia enquanto ao mesmo tempo, se evita incomodar a pessoa com quem se esteja eventualmente a partilhar o quarto.<br />
<br />
Nos Estados Unidos da América, os livros electrónicos são cada vez mais utilizados por todos. E com a proliferação dos tablets e outros dispositivos semelhantes, começo a achar, que os livros em papel vão, mais cedo ou mais tarde, transformar-se num objecto de colecção, que apenas alguns malucos podem e querem comprar. Apesar de tudo, ainda contínuo a ter o sonho de um dia vir a possuir uma biblioteca com as paredes completamente recheadas de livros. Seria o meu cantinho especial, mas talvez, em vez dos livros de papel, essas paredes sejam ecrãs gigantes onde posso escolher o livro que quero ver no meu dispositivo de leitura. Não seria a mesma coisa, mas no final, o que importa são as palavras e estejam estas em papel ou num ecrã, o significado que têm continuará sempre a ser o mesmo.<br />
<br />
Referências:<br />
<br />
<a href="http://www.techsupportalert.com/content/50-places-free-books-online.htm">http://www.techsupportalert.com/content/50-places-free-books-online.htm</a> - Lista de centenas de sites onde se pode encontrar livros electrónicos gratuitos.<br />
<br />
<a href="http://www.economist.com/node/21528628">http://www.economist.com/node/21528628</a> - Um artigo interessante sobre os livros electrónicos.</div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-43483031619166696822012-06-06T22:14:00.000-07:002012-06-12T19:06:42.297-07:00A Narrativa nos jogos.<div style="text-align: justify;">
Muitos são os jogos que não possuem qualquer tipo de história. Dão-nos os objectivos, explicam a jogabilidade e toca de passar os níveis até se chegar ao final. Este género de jogos, sem narrativa, estão normalmente relacionados com jogos casuais, fáceis de jogar, simples e em que o principal objectivo, é proporcionar diversão imediata ao jogador. Neste estilo de jogos é compreensível que a existência de uma história seja completamente posta da lado, não só porque a implementação da mesma exige mais trabalho e tempo à equipa de produção, como também pode corresponder a gastos muito superiores aos que esse género de produtora consegue normalmente suportar. Ao mesmo tempo, como o objectivo desse género de jogos é satisfazer no imediato, a implementação de uma história não só é desnecessária, como pode mesmo ser vista como algo que está a mais, já que faz o jogador perder tempo com algo que não está interessado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, a minha opinião é que mesmo assim ao dar a um jogo uma narrativa, por muito simples que seja, torna o mesmo muito mais interessante. E quando eu digo uma narrativa simples, refiro-me mesmo a uma narrativa muito simples, como por exemplo o caso de Angry Birds, onde a narrativa é salvar os ovos dos porcos malvados, cometendo suicídio para o fazer. Mais simples que isto é impossível, mas ninguém pode negar que quando se falha um tiro e se vê os porcos a rirem sente-se uma enorme raiva e não se consegue parar de jogar, até que todos os porcos tenham sido destruídos e os ovos levados de novo para o ninho.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWFu2PkrOg52zruEXL_h3YY2u_-o3UiS2agstOUl8UnKnRle0XSdHN0m-tStsBN8Ue8rdslIUWDZ3MJp1pfG-e93b1PEx9W-w52mM_USOaWuVxTjEa4_UA5mm1nC4UH9Nm_43ZI6b74X-q/s1600/pacman.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWFu2PkrOg52zruEXL_h3YY2u_-o3UiS2agstOUl8UnKnRle0XSdHN0m-tStsBN8Ue8rdslIUWDZ3MJp1pfG-e93b1PEx9W-w52mM_USOaWuVxTjEa4_UA5mm1nC4UH9Nm_43ZI6b74X-q/s1600/pacman.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Pacman (1980) da Nanco.<br />
<div style="text-align: justify;">
Exemplo de um jogo se narrativa, apesar de extremamente viciante ao fim de umas horas, por ser sempre a mesma coisa ao longo de todos os níveis torna-se aborrecido.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
Por outro lado, quando um jogo não tem qualquer tipo de história, não existe mais nenhum objectivo para além de passar ao nível seguinte e ou é algo tão genial e viciante como Tetris, ou ao fim de alguns níveis torna-se aborrecido e as pessoas deixam de jogar porque perdem o interesse. O motivo é simples, não há nada de novo, as acções que o jogador vai praticando ao longo dos níveis, repetem-se sem nenhum objectivo concreto. Chegar ao nível vinte, ou ao cinquenta, a única coisa que traz de novo é ter concluído mais níveis. O que pelo menos a mim, com excepção daqueles casos tão bem feitos, que o simples facto de passar mais um nível é satisfatório que chegue, sabe a pouco e torna o jogo aborrecido, ao ponto de rapidamente me fartar dele.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7fazGYpC5rwRnzYoQVJzQ5cU5Htk8SPmAAai4l3s04wVVBoR_UOcgANNs7Bqgf4-53B2dTIakYSPBQbn74_sZ2W5KyCbl63D2Tp6GscCx0vCgW4zR3Tnv9I9bsLKU6mvhLfKVg8T4TZui/s1600/angry.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7fazGYpC5rwRnzYoQVJzQ5cU5Htk8SPmAAai4l3s04wVVBoR_UOcgANNs7Bqgf4-53B2dTIakYSPBQbn74_sZ2W5KyCbl63D2Tp6GscCx0vCgW4zR3Tnv9I9bsLKU6mvhLfKVg8T4TZui/s1600/angry.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Angry Birds (2009) da Rovio.<br />
Exemplo de um jogo com narrativa. Uns pássaros procuram vingança de uns porcos que roubaram os seus ovos. Apesar de extremamente simples torna tudo mais divertido, interessante e pessoal. Já que em certa medida, sentimos que os nossos ovos foram roubados.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div>
Assim, o que torna a narrativa tão importante para um jogo é o facto de quando existe uma história. O jogador sente que tem um objectivo a cumprir. Nem que seja inconscientemente, sente que as acções que está a praticar têm um propósito, que servem uma causa maior. Sente dessa forma que joga porque é a fazê-lo que consegue desbloquear o resto da história, que consegue desvendar o "mistério" e que consegue dessa forma, resolver com sucesso os problemas daquele Universo. Tornando assim o jogo mais viciante e ao mesmo tempo, mais satisfatório.</div>
<div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Concluindo, para mim, a narrativa num videojogo seja ele mais complexo, mais "a sério", ou mais casual. É algo completamente fundamental. Já que para além de tornar o jogo mais interessante, consegue ainda dar ao jogador objectivos e motivos para continuar a jogar. O que mais tarde acaba por lhe dar uma satisfação extra e lhe proporcionar mais prazer por ter concluído o jogo. E mesmo em jogos mais simples, onde a jogabilidade é tão boa, que a diversão e o vicio são garantidos, mesmo quando estes não possuem qualquer história. A introdução de uma narrativa nos mesmos, por muito simples que fosse, conseguiria tornar esse jogo ainda mais viciante e satisfatório, saindo assim os jogadores, sempre a ganhar.<br />
<br />
Referências:<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://web.mit.edu/cms/People/henry3/games&narrative.html">http://web.mit.edu/cms/People/henry3/games&narrative.html</a> - Excelente artigo sobre a narrativa nos videojogos.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.jesperjuul.net/text/clash_between_game_and_narrative.html">http://www.jesperjuul.net/text/clash_between_game_and_narrative.html</a> - Os jogos como uma narrativa interactiva.</span></div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-5539130409915138832012-06-04T22:48:00.000-07:002012-06-13T12:55:34.918-07:00O realismo nos videojogos<div style="text-align: justify;">
Com a constante evolução da capacidade de processamento das consolas e computadores que tem vindo a ocorrer ao longo dos tempos. É cada vez mais fácil criar jogos ultra-realistas, que não só imitam de forma quase perfeita pessoas, lugares e acontecimentos do Mundo real. Como ainda proporcionam experiências cada vez mais realistas e intensas, ao ponto de por vezes quando se está a jogar, ser difícil perceber onde acaba o real e começa o falso.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9PdJufpBCvGOs4cVA_USJU9Y4_TunoGXLoBZm9tW9cJsQhqi1J3V7w16WKXYxbXqfr8vdG330moRI-7mC1eHYbY0-gERJ9ZTfQXauHqqac_3zF5wJt5sTDbSMjdp_eT3BI-E4nbLrKRMl/s1600/Crysis.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9PdJufpBCvGOs4cVA_USJU9Y4_TunoGXLoBZm9tW9cJsQhqi1J3V7w16WKXYxbXqfr8vdG330moRI-7mC1eHYbY0-gERJ9ZTfQXauHqqac_3zF5wJt5sTDbSMjdp_eT3BI-E4nbLrKRMl/s1600/Crysis.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Crysis 2 (2011) da Crytek.<br />Um dos jogos mais realistas alguma vez criados, que apesar de mostrar um ambiente fictício consegue proporcionar a sensação de real devido aos excelentes gráficos e forma realista e credível, com que as acções da personagem são feitas.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Uma das coisas boas do realismo nos jogos é que permite uma imersão no Mundo do jogo superior a qualquer outro tipo de experiência. Os motivos são simples, o jogo é tão realista, que o jogador consegue quase sentir que está realmente dentro daquele Universo, que faz parte do mesmo. Quebrando-se nesse momento a barreira mental que o faz perceber que está num Mundo fictício. Levando-o a acreditar e abstrair-se de tal forma do exterior que para ele naquele momento, o Mundo real é o do jogo. Isto permite experiências muito mais marcantes e intensas, justificando dessa forma o porquê deste género de videojogos ter vindo a crescer cada vez mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para mim no entanto, esse realismo por vezes é levado tão a sério que os produtores de jogos se concentram tanto neste que se esquecem do que é verdadeiramente importante nos seus jogos. A experiência e a "diversão". E coloco diversão entre aspas porque um jogo não tem de ser divertido no sentido de nos divertir, mas antes do sentido de nos proporcionar uma experiência que nos entretenha, ou faça pensar, ou sentir coisas novas. Basicamente, uma experiência que nos faça sentir que o tempo passado a jogar aquele jogo foi bem empregue e não um desperdício. O que eu quero dizer com isto, é que por vezes se preocupam tanto com os gráficos e o realismo das acções dos personagens. Que deixam de lado, factores tão importantes como a narrativa, ou ainda mais grave a jogabilidade. Momentos em que eu sinto sinceramente que era preferível estar a jogar um daqueles jogos que não me deixa nunca esquecer que se trata de um jogo devido à falta de realismo do mesmo, Mas que me proporciona momentos tão agradáveis que sinto que o tempo em que o tive a jogar foi todo ele usado por um bom motivo.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgig5YKmSh60JBgIn-dLlLxlbZfPn78N1yx18i1xFVHpZ8Qh20ciPT5hi9Bkre0DtN-Q4i4cX8lQ6qjFDsgrU6lM3noV0at76DN6turpDcKEwUpn_h5FRWpe7xK0BtbZ4RgiPOhXdizoHqN/s1600/goo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgig5YKmSh60JBgIn-dLlLxlbZfPn78N1yx18i1xFVHpZ8Qh20ciPT5hi9Bkre0DtN-Q4i4cX8lQ6qjFDsgrU6lM3noV0at76DN6turpDcKEwUpn_h5FRWpe7xK0BtbZ4RgiPOhXdizoHqN/s1600/goo.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">World of Goo (2008) da 2D Boy.<br />Um jogo nada realista, que no entanto devido à sua fantástica jogabilidade e humor simples, mas divertido. Consegue ser bastante viciante e proporcionar grandes momentos de prazer a jogar o mesmo.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Os motivos são simples. Se um jogo é altamente realista, é mais fácil eu, ou qualquer outra pessoa entrar dentro desse Universo e esquecer o real. Mas se de repente existe nesse jogo, um elemento como a má jogabilidade, ou fraca narrativa que me fazem recordar que estou a jogar um jogo. O choque proporcionado, por esse regresso ao real é muito superior ao que ocorreria se os mesmos problemas fossem encontrados num jogo não realista. Que seria de certa forma, algo já esperado, pois eu já sabia que este se tratava de um jogo. Assim apesar de me maravilhar e deixar encantar com os jogos hiper-realistas, prefiro jogar um jogo que se assume como um elemento estranho vindo de outro Mundo, que me permite no entanto, interagir com ele. Do que jogar um jogo realista com falhas que acabe por me desiludir e frustrar. Pois se uma produtora tem como objectivo fazer um jogo realista, deve ter também como objectivo fazer um jogo sem falhas, quase perfeito. Que proporcione de facto uma experiência de jogo única e nunca antes vista.<br />
<br />
Referências:<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://xenon.stanford.edu/~geksiong/papers/cs378/cs378paper.htm">http://xenon.stanford.edu/~geksiong/papers/cs378/cs378paper.htm</a> - Um interessante texto sobre realismo nos videojogos.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.helium.com/items/624235-the-pros-and-cons-of-realism-in-video-games">http://www.helium.com/items/624235-the-pros-and-cons-of-realism-in-video-games</a> -Uma noticia que fala dos problemas dos videojogos em pessoas facilmente impressionáveis.</span></div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-7914728219804486322012-05-29T18:57:00.000-07:002012-06-08T09:43:34.444-07:00Reflexões - "A ilusão dos estereótipos."<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
São poucas as bandas desenhadas que nos marcam e fazem pensar, ao ponto de mudar mesmo, a nossa maneira de ver o mundo. Pelo menos, eu já há muito tempo que sigo diversos tipos de banda desenhada. Desde os <i>comics</i> americanos, às histórias mais profundas da velha Europa, terminando com os variados estilos asiáticos, dos quais o Manga é o mais conhecido. E diria que embora muitas vezes, sejam excelentes obras de arte, com desenhos absolutamente fantásticos, personagens de enorme profundidade e histórias extremamente complexas e bem trabalhadas. Na sua maioria, são apenas formas de entretenimento puro, incapazes de nos fazer pensar sobre a vida real de uma maneira diferente e que, apesar de nos prenderem durante bastante tempo às mesmas e nos proporcionarem grandes momentos de satisfação, raramente tocam em temas que nos marquem ou deixem a pensar profundamente. No entanto, por vezes encontramos pequenas pérolas que o fazem de forma brilhante. Ou porque falam de algo que nos toca de uma maneira que simplesmente não estaríamos à espera, ou porque falam de um tema tão real e tão próximo de nós, que apesar de quase nunca repararmos nele, quando somos chamados à atenção do mesmo, percebemos o quão “cegos” temos sido.</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
Esse é o caso de <i>Angel Densetsu</i>, um manga de Yagi Norihiri, que eu vi há já algum tempo e me fez pensar profundamente. Sobre a maneira como eu olhava e julgava os outros à minha volta, muitas vezes sem sequer me aperceber.</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaLbfU8PMDkHbMYHHUOFsMVsBKH1M0lGIR7o7xOTnf7thxbUFIKj8G0-2nhwwVgCVRWvCrFMKaeCc5yfgOlCcZiyfU2zstNC9Tr21PmTPo7pMcR9u4TcWIUnuVmS095JDigDjAPeHwcWFn/s1600/Cover+AD.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaLbfU8PMDkHbMYHHUOFsMVsBKH1M0lGIR7o7xOTnf7thxbUFIKj8G0-2nhwwVgCVRWvCrFMKaeCc5yfgOlCcZiyfU2zstNC9Tr21PmTPo7pMcR9u4TcWIUnuVmS095JDigDjAPeHwcWFn/s1600/Cover+AD.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
Capa do primeiro volume de <i>Angel Densetsu</i> de Yagi Norihiro. </div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
Retirada de: http://mangafox.me/manga/angel_densetsu</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
Este manga conta a história de Kitano Seiichirou. Um rapaz com um coração puro, incapaz de fazer mal a qualquer ser vivo e sempre pronto a ajudar alguém em perigo. O seu próprio nome, é o de alguém com predisposição para fazer o bem, já que o Sei de Seiichirou significa verdade e sinceridade. Mas apesar disso. Kitano tem um grave problema, nasceu com a cara mais assustadora que alguém alguma vez viu. Dando-lhe a aparência de um criminoso sem escrúpulos, capaz de destruir alguém com um simples olhar. O que por sua vez, faz com que as pessoas o considerem imediatamente um demónio vindo de outro mundo e o temam, sem sequer se darem ao trabalho de o conhecerem verdadeiramente. Juntando a isso, a sua simplicidade e bom íntimo, que o levam constantemente a julgar erradamente as situações e a ver-se normalmente a ser mal-entendido pelos outros. Acaba muitas vezes por se ver metido em incidências, que vistas do ponto de vista das pessoas que estão de fora, leva a crer que ele é verdadeiramente terrível.</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxTvKm7Aykwby07GLrbk9RcQuVfFFDLHnVp6plVmxGqM1P-Zbz5crgG3I8zaKHMYEFAtN5M1TRQrK_LtZgU5az7UyTm6ROj9G3c99-YHol8-znnN3J4wo5dqOrbLyABb1Sr_0eOv2t_0b/s1600/angel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxTvKm7Aykwby07GLrbk9RcQuVfFFDLHnVp6plVmxGqM1P-Zbz5crgG3I8zaKHMYEFAtN5M1TRQrK_LtZgU5az7UyTm6ROj9G3c99-YHol8-znnN3J4wo5dqOrbLyABb1Sr_0eOv2t_0b/s1600/angel.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Imagem retirada do primeiro volume do manga </span><i style="text-align: justify;">Angel Densetsu </i><span style="text-align: justify;">de Yagi Norihiro.</span>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
E é nisso que este manga acaba por ser tão fantástico. Pois esquecendo todo o tom cómico do mesmo. Damos de caras com personagens e acontecimentos, que facilmente nos fazem lembrar a vida real e nos fazem perceber o quão parvos por vezes conseguimos ser. Retratos de pessoas, que vão desde aqueles que apesar de verem Kitano, a fazer boas acções à sua frente, continuam a recusar acreditar na sua bondade, devido ao aspecto assustador do mesmo. Até aqueles, que nem sequer se dão ao trabalho de analisar calmamente a situação e partem imediatamente para a explicação mais prática. Tudo isso é trabalhado de forma tão simples e credível, que facilmente conseguimos relacionar a história, a pessoas e eventos do mundo real. Acabando por ser uma reacção normal, sentirmo-nos um pouco culpados por em certa medida, fazermos parte desse grupo de pessoas.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHN5pXDTUo2_ertiL8MOeujnZrXbCLIkbenq7NxQU22bplQxAh0Kdyd2ejmTd2eTJwGz8J2b_Y_MefKbTpUNXLgkxi-04kzw-agGL163F1Ycmnsc05EatWqJtHmldsaPbF3HQxssZdbcWX/s1600/apresentacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHN5pXDTUo2_ertiL8MOeujnZrXbCLIkbenq7NxQU22bplQxAh0Kdyd2ejmTd2eTJwGz8J2b_Y_MefKbTpUNXLgkxi-04kzw-agGL163F1Ycmnsc05EatWqJtHmldsaPbF3HQxssZdbcWX/s1600/apresentacao.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Momento em que Seiichirou se apresenta aos restantes colegas, com esperança de ser considerado um rapaz normal. Em vez disso ficam todos completamente aterrados com ele.</span>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
Isso deixa-me a pensar. Quantas vezes durante a minha vida terei eu julgado erradamente alguém, devido exclusivamente, ao aspecto que essa pessoa tinha. É verdade que esses estereótipos nos são administrados desde criança. Ou porque as pessoas à nossa volta agem de certa forma perante os outros. Ou porque a televisão, os filmes, a própria literatura e a arte em geral. Institucionalizaram de tal forma aquilo que é o arquétipo do bem e do mal, do certo e do errado, do cómico e do sério. Que nós inconscientemente acabamos por julgar as coisas com base nessas representações, em vez de o fazermos por aquilo que elas realmente são.</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2QzwwjOZ2cRv76gDr4eDkSLaQCbcaiZgL22ZDUc4iX0zR4H980ZHJQuz2Bwl1K4U0b2v0HC6Ezn8KtexwcFKwD034pnNhGtaZKUPxB9dk8MqD3N82lDBWbrTbPFFZRiecAR0mTFAli055/s1600/estereotipos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2QzwwjOZ2cRv76gDr4eDkSLaQCbcaiZgL22ZDUc4iX0zR4H980ZHJQuz2Bwl1K4U0b2v0HC6Ezn8KtexwcFKwD034pnNhGtaZKUPxB9dk8MqD3N82lDBWbrTbPFFZRiecAR0mTFAli055/s1600/estereotipos.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
Imagem retirada do blogue de Rebeca Hittchens</div>
<div style="text-align: justify;">
http://rebeccahitchens.blogspot.pt</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: justify;">
Recordo-me por exemplo, de um episódio que se passou com um grande amigo meu do secundário. Ele é das pessoas mais calmas e pacíficas que eu já conheci, podendo-se brincar com ele sobre qualquer assunto sem que ele fique de todo incomodado com isso. Mas apesar disso, é também um preto de dois metros de altura e um ar que, quer queiramos ou não, consegue ser bastante intimidante. Um dia, estava esse meu amigo em casa e aparece o técnico da TV cabo para instalar a mesma. Ao vê-lo aparecer à porta, com os seus dois metros de altura, ficou de tal forma assustado que se recusou a entrar, voltando noutro dia com outro técnico a acompanha-lo. Nesse dia, uma das pessoas mais calmas e pacíficas que eu conheço, foi injustamente, temido e julgado pelo aspecto que tem, em vez de por aquilo que realmente é.</div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: justify;">
Alguns psicólogos acreditam que o facto de nós gerar-mos estereótipos. Se trata de um mecanismo de defesa, que nós usamos para mais facilmente nos adaptar-mos ao mundo. Os motivos são simples, se encontrar-mos alguém com características semelhantes às nossas, sentimos que fazemos parte desse grupo e torna-se mais fácil para nós sentirmo-nos protegidos. Por outro lado, se nos deparar-mos com características noutras pessoas, totalmente diferentes das nossas e as classificarmos como pertencendo a um determinado grupo. Se essas características, por exemplo, nos forem prejudiciais, pudemos facilmente evitar as pessoas que fazem parte do mesmo. </div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicMRxZNKMi_kCLfGugNGrQRA_r_4AFohIjRCnGTBjwJkOFuh01gD_es7KwQNkH10GRrA-I9kSgg8E-KgKdCKeLCbKimfhG3dNFNOaI9T2YuQM7-3Fatl2Lc5QII_3pOlwPfRPUogHaQo-3/s1600/Birds.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicMRxZNKMi_kCLfGugNGrQRA_r_4AFohIjRCnGTBjwJkOFuh01gD_es7KwQNkH10GRrA-I9kSgg8E-KgKdCKeLCbKimfhG3dNFNOaI9T2YuQM7-3Fatl2Lc5QII_3pOlwPfRPUogHaQo-3/s1600/Birds.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Imagem retirada de: </span><a href="http://weheartit.com/" style="text-align: justify;">http://weheartit.com</a>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: justify;">
De uma forma geral, um estereótipo é uma forma de evitarmos ter de fazer grandes esforços a tentar entender alguém, pois se conhecer-mos uma pessoa nova, que aparenta ter determinadas características que nós tenhamos visto anteriormente noutra pessoa. É mais fácil cataloga-la como pertencendo a um género de pessoas e assumir que ela tem todas as características desse grupo, do que tentar analisa-la e perceber aquilo que a distingue. Aquilo que faz dessa pessoa alguém único e inimitável.</div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTU522FbgUiFHibk_IFIQr59fulxjFw14wHtsa35wwsHHhGnkWJSUMedYevpFyEyQnTpZBFXgFv9Si2YwbrkDCtpws6cZaD73mX_e5WN8X0vW2nZ1hCPWWIC6GTKX6Y9uEe2oWxDTSNC7F/s1600/meme.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTU522FbgUiFHibk_IFIQr59fulxjFw14wHtsa35wwsHHhGnkWJSUMedYevpFyEyQnTpZBFXgFv9Si2YwbrkDCtpws6cZaD73mX_e5WN8X0vW2nZ1hCPWWIC6GTKX6Y9uEe2oWxDTSNC7F/s1600/meme.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Imagem retirada de: </span><a href="http://weknowmemes.com/" style="text-align: justify;">http://weknowmemes.com</a>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<div style="text-align: justify;">
É verdade que caminhamos para uma sociedade cada vez mais tolerante e menos dada a preconceitos e medos. Mais liberal e capaz de aceitar as diferenças que distinguem cada um de nós. Mas ainda assim, os estereótipos continuam a estar presentes em cada um de nós e são algo difícil de evitar. Já que é o nosso próprio inconsciente que nos obriga a fazer tal coisa, ao tentar proteger-nos de eventuais situações prejudiciais. Mas seria tão bom, se pudéssemos um dia ver-nos totalmente livres de tais algemas e podermos conhecer as pessoas, por aquilo que elas são verdadeiramente, ignorando completamente o aspecto das mesmas. Quanta coisa nova seria-mos nós capazes de descobrir e quantas pessoas não nos surpreenderiam, mostrando ser alguém muito mais especial que aquilo que nós inicialmente imagináramos. Eu por mim, vou continuar a tentar julgar todas as pessoas de igual forma, dando a cada uma delas a oportunidade de se mostrarem e revelarem por aquilo que realmente são, em vez de por aquilo que aparentam ser.</div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
Referências:</div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<a href="http://mangafox.me/manga/angel_densetsu"><span style="font-size: x-small;">http://mangafox.me/manga/angel_densetsu</span></a> - <span style="font-size: x-small;">Site onde se pode ver o manga completo de Angel Densetsu de Yagi Norihiri.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<a href="http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/ObviouslyEvil"><span style="font-size: x-small;">http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/ObviouslyEvil</span></a><span style="font-size: x-small;"> - Estereótipos típicos do vilão na televisão e no cinema.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.andrewcusack.com/2010/09/21/stereotype-map/">http://www.andrewcusack.com/2010/09/21/stereotype-map/</a> </span>- <span style="font-size: x-small;">Alguns mapas da Europa e seus estereótipos, segundo o artista Andrew Cusack.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<a href="http://www.simplypsychology.org/katz-braly.html"><span style="font-size: x-small;">http://www.simplypsychology.org/katz-braly.html</span></a> <span style="font-size: x-small;">- Algumas informações sobre o que são estereótipos.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<a href="http://www.simplypsychology.org/Prejudice%20and%20Discrimination.pdf"><span style="font-size: x-small;">http://www.simplypsychology.org/Prejudice%20and%20Discrimination.pdf</span></a> - <span style="font-size: x-small;">Um texto interessante e bastante completo acerca de estereótipos.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<a href="http://www.colorado.edu/conflict/peace/problem/stereoty.htm"><span style="font-size: x-small;">http://www.colorado.edu/conflict/peace/problem/stereoty.htm</span></a><span style="font-size: x-small;"> - O que é um estereótipo e alguns exemplos do mesmo.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst">
<br /></div>
<br />Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-39431283243557666442012-05-28T21:33:00.000-07:002012-06-12T18:54:21.164-07:00Reflexões - "A geração que já viu tudo."<div style="text-align: justify;">
Eu ainda faço parte de uma geração que cresceu sem telemóveis, sem internet, sem TV por cabo, ou tantas tecnologias hoje em dia tão banais, que nos esquecemos que em tempos não existiam. Uma geração em que o acesso à informação, dependia da capacidade de se conseguir ou, não pesquisar o que queríamos através das enormes e pesadas enciclopédias que nessa altura as pessoas ainda tinham em casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4JkRy4NkLWJdg13WfNYLgjs_RsVa19WS46HZfNikuyTipLCGRGORLGei_jUEobhPXwXzdd9zA1SLjG4Cjenz0wnqghgowMQ-DRfuiy17vxaZfTQYAwAglO92NwulzD_DS0M7D3IT2vON2/s1600/telemovel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4JkRy4NkLWJdg13WfNYLgjs_RsVa19WS46HZfNikuyTipLCGRGORLGei_jUEobhPXwXzdd9zA1SLjG4Cjenz0wnqghgowMQ-DRfuiy17vxaZfTQYAwAglO92NwulzD_DS0M7D3IT2vON2/s1600/telemovel.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Na altura, as pessoas andavam com estes telemóveis na rua. Estou apenas a brincar, mas imaginem o que seria se os telemóveis não tivessem passado disto. Tenho quase a certeza que as cabines telefónicas e as cartas ainda seriam bastante famosas.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Lembro-me, que quando andava no preparatório e havia um trabalho de grupo para fazer. Havia com sorte uma pessoa no memo que tinha computador, evitando assim ter de se fazer todo o o trabalho à mão. Lembro-me, que quando andava no preparatório e havia um trabalho de grupo para fazer. Havia com sorte uma pessoa no memo que tinha computador, evitando assim ter de se fazer todo o o trabalho à mão. Caso o trabalho exigisse alguma pesquisa, o que acontecia quase sempre. Tornava-se ainda mais difícil, encontrar alguém que tivesse o seu computador ligado à internet. Que caso existisse seria uma ligação dial-up de 56Kb/s, em que cada impulso contava e durante a qual não se podia receber nem fazer chamadas telefónicas. Nessa altura, os telemóveis eram extremamente raros e enormes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estando reunidas as condições, podíamos finalmente começar o trabalho. Entrávamos no Yahoo ou num motor de pesquisa semelhante, já que o Google ainda não existia e podíamos finalmente começar a nossa pesquisa. Alguns segundos para a página do yahoo abrir, outros tantos para devolver a pesquisa e se não fosse muito pesado cerca de um minuto para abrir o site pretendido. Isto claro, se esse fosse realmente o site pretendido, já que era difícil acertar num site útil à primeira. O objectivo era simples, tentar recolher o máximo de informações proveitosas, no menor espaço de tempo possível. Pois os impulsos estavam sempre a contar e uma distracção podia significar uma conta telefónica surreal.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgom-X4zX9dZOa8Gnxf0NnNoHB2mDHpe19VlZnd-up4lRFbmOlMA9n9jwDIlxLPwwhmkMDYOCAThEVwpvwgbXqlTnF629dKg_wQA0oCwQj_TljUO7yswTKvkxdOiw-0ZHu534WKUtkEJLWm/s1600/dial+up.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgom-X4zX9dZOa8Gnxf0NnNoHB2mDHpe19VlZnd-up4lRFbmOlMA9n9jwDIlxLPwwhmkMDYOCAThEVwpvwgbXqlTnF629dKg_wQA0oCwQj_TljUO7yswTKvkxdOiw-0ZHu534WKUtkEJLWm/s1600/dial+up.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;">Sim, o Windows tinha mesmo este aspecto...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Mas como eu já disse anteriormente, tudo isto acontecia se tivéssemos a sorte de estar num grupo, em que alguém tinha computador e ao mesmo tempo esse estava ligado à internet. Pois muitas das vezes, se não a maioria, tal pessoa não existia e víamo-nos obrigados a recorrer às velhas e maçadoras enciclopédias, passando todo o texto à lá pata, rezando para que o/a professor/a entendesse a letra.<br />
<br />
Sei como é óbvio que existiram gerações bem piores do que eu, sem telefone, cinema, computadores, ou até mesmo algo que é hoje tão básico com a eletricidade. Mas é engraçado ver como tanta coisa mudou, taõ depressa e eu me adaptei tão facilmente. É como se de certa forma, todas as novas mordomias em que eu vivo, sempre estivessem estado presentes e tenho a perfeita noção, que se tivesse de voltar a viver nas condições de antigamente, teria sérias dificuldades em adaptar-me. Não tendo quaisquer dúvidas, que seria mais dificil isso, que compreender uma nova tecnologia que venham a inventar.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIITXG9NjIiKrmUjd0xxg_m1q8ADgy5BCYmf03zezgxInBLMS_SZgetrX91Fm815tYfh5boIOV4y3mvgmJkEM0sOlglutAldDI7XClTPxYkfyF6PDyUZaz9LQ8zPY16ibIqxvC39dkWcQ/s1600/enciclopedia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIITXG9NjIiKrmUjd0xxg_m1q8ADgy5BCYmf03zezgxInBLMS_SZgetrX91Fm815tYfh5boIOV4y3mvgmJkEM0sOlglutAldDI7XClTPxYkfyF6PDyUZaz9LQ8zPY16ibIqxvC39dkWcQ/s1600/enciclopedia.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;">Em principio, a informação que procurávamos estaria num destes livros. Caso contrário, teríamos de procurar na enciclopédia seguinte,</td></tr>
</tbody></table>
Mas se eu tive a vantagem de crescer a par dessa evolução, o que em certa medida me permitiu ver o “Mundo velho” e o “Mundo novo”. As novas gerações, já não tiveram a mesma sorte e digo sorte por um simples motivo. Tendo eles crescido numa era em que já existia toda esta dependência das tecnologias, em que o acesso à informação e às novidades é quase imediato. Eles simplesmente não sabem o que é viver sem nada disso. Uma das vantagens é que o nível de adaptabilidade e de aprendizagem deles é sem dúvida muito superior ao meu, basta ver que os meus sobrinhos ainda antes de entrarem para a escola, sem saberem ler nem escrever, conseguiam mexer facilmente num computador ou consola, bastando para isso terem visto um adulto a fazê-lo uma vez. Mas ao mesmo tempo, torna-se muito mais difícil surpreende-los e mantê-los interessados. O que obriga a toda uma reformulação da maneira de mostrar as coisas. Por exemplo. Um site na internet não pode ser enfadonho e cheio de informação, onde para se encontrar alguma coisa tem de se procurar imenso. Tem de ser dinâmico e apelativo, com as informações que possui visíveis e de fácil acesso. As publicidades não podem ser demoradas, têm de ser interessantes à partida ou correm o risco de nem sequer serem vistas até ao fim. A própria arte não pode ser igual. Eles têm dificuldades em ficar à espera a contemplar, por isso a arte têm de causar impacto imediato e chamar-lhes a atenção na hora. A prova de que tudo isso está a mudar é por exemplo o sistema de ensino que se vê forçado a arranjar novas formas de ensino. Eu recordo que as minhas aulas quando eu era criança baseavam-se na palestra do professor e eu tinha de tomar atenção. Hoje em dia é um ensino que tem obrigatoriamente de ser mais prático. Se fosse como antigamente, ao fim de cinco minutos ninguém estaria a prestar atenção ao professor, que por isso, tem de obrigar os alunos a fazerem coisas, a mantê-los interessados através da experimentação.<br />
<br />
É uma geração, para a qual as novas tecnologias serão tão naturais, quanto respirar. O Mundo que se aproxima será para eles simples, prático e confortável. O que penso eu, poderá mesmo fazer com que a tecnologia avance muito mais depressa que aquilo que se prevê. Mas no entanto, temo que ao mesmo tempo, as novas gerações percam a capacidade de apreciar o Mundo por aquilo que ele é. Que deixem de ser capazes de observar e ver com atenção e que passem a ser, uma espécie de robôs que ingerem tudo aquilo que lhes é fornecido de forma voraz, sem serem capazes de o apreciar.</div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-35325297356942949732012-05-28T14:12:00.001-07:002012-06-13T13:02:24.434-07:00Reflexões - "A arte e o estado da mesma..."<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
Vi
recentemente o filme <i>Exit through the gift shop</i> de Bansky e isso fez-me pensar
sobre o que é arte e a forma como ela é designada e qualificada hoje em dia.</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghlEwDWXImlKb7gfw5pkbUwh7Ihyphenhyphen3sOqBdpD6kPkHsFABkRTgq_aHJHlhUhwJccvdKS8RXlwB-vbnGGVUILN7YTvYqHC20PO6DU9wV7GwQpCyrz22V9DS12z62sD6oTycGFbEzMoxx6k7Z/s1600/filme+capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghlEwDWXImlKb7gfw5pkbUwh7Ihyphenhyphen3sOqBdpD6kPkHsFABkRTgq_aHJHlhUhwJccvdKS8RXlwB-vbnGGVUILN7YTvYqHC20PO6DU9wV7GwQpCyrz22V9DS12z62sD6oTycGFbEzMoxx6k7Z/s1600/filme+capa.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small; text-align: justify;">Imagem publicitária do filme. Retirada do site: <a href="http://catracalivre.folha.uol.com.br/">http://catracalivre.folha.uol.com.br </a></span><span style="text-align: justify;"> </span>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Quanto
ao que é a arte, é difícil encontrar uma definição satisfatória, que engoble,
em poucas palavras tudo aquilo que a arte representa. Há quem diga que é uma
forma de expressão, outros dizem que tem de servir um qualquer propósito. Que é
uma forma de representação, do mundo, das ideias e dos sentimentos. Ou numa
definição mais poética, a representação da alma do artista.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNDIc-1tL1l3-9fhIs5AjNCJhe-YRgnpzCmi02E5cExF_Nviqy3hjtv82M_BcxRuOlUI8aj0EOACqmQOyH6L3Y-_nbRdtaaZlObUvcV69msiGMPIKwClIthHdRTNidRI5-c1fEvwBzQYjQ/s1600/arte+black.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNDIc-1tL1l3-9fhIs5AjNCJhe-YRgnpzCmi02E5cExF_Nviqy3hjtv82M_BcxRuOlUI8aj0EOACqmQOyH6L3Y-_nbRdtaaZlObUvcV69msiGMPIKwClIthHdRTNidRI5-c1fEvwBzQYjQ/s1600/arte+black.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
The Art Critic.</div>
<div style="text-align: justify;">
Oil on canvas de John A BLansdown 2010.</div>
<div style="text-align: justify;">
Imagem retirada do site: <a href="http://fineartamerica.com/">http://fineartamerica.com/</a> </div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a>Muitas
são as teorias e as discussões que envolvem o tema arte, e que tentam
especificar e definir o tipo de objectos que podem ou não entrar dentro dessa
categoria. A enciclopédia britânica online, define a arte como, “O uso do
engenho e da imaginação na criação estética de objectos, ambientes ou
experiências que possam ser partilhados com outros”. Gosto desta definição mas
ainda assim acho que é bastante incompleta e limitada. No entanto, o meu
objectivo, não é chegar a uma definição de arte que finalmente satisfaça todas
as condições, que consiga englobar a totalidade daquilo que é a arte. Deixo
essa discussão para os filósofos e pensadores do mundo, e crio para mim próprio
uma “semi-definição” mais generalista e simples. Para mim a arte, é algo que
alguém cria, a partir do nada ou de algo existente, com um objectivo que apenas
esse alguém conhece, mas que ainda assim consegue causar algum tipo de sensação
marcante nos outros, capaz de acrescentar algo à experiência, ou até mesmo à
vida dessas pessoas. Esta minha definição parte do princípio que ela não será
encarada de igual modo por todos. O que quer dizer, que enquanto algo, pode ser
arte para alguém, não quer dizer que o tenha de ser para as outras pessoas.
Portanto, basicamente, para mim a arte é algo que cada indivíduo considera para
si ser arte. É claro que isto engloba quase tudo o que é criado, mas a verdade
é que na minha opinião, se alguém criou algo, por muito simples que seja, que
tenha causado noutra pessoa um qualquer sentimento que a tenha marcado, então,
esse “objecto” criado deve ser considerado arte, mesmo que tenha satisfeito
apenas uma pessoa. E em vez de não considerar isso arte, prefiro considerá-la
como uma peça de arte muito, muito má.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEQtccF8SZqRk2_aWzTQLr2HUPp6U5FIlPa00rPGth-Pe24peuX8X09T8wHlZ2dgAvv-KWQe5pzshwWRzKSxYJtCM9Cm3BSxFXrym41Suh1TsNSm0-SI8aVyKrvGJ1r5hidGZes9YPAXIm/s1600/abstract.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEQtccF8SZqRk2_aWzTQLr2HUPp6U5FIlPa00rPGth-Pe24peuX8X09T8wHlZ2dgAvv-KWQe5pzshwWRzKSxYJtCM9Cm3BSxFXrym41Suh1TsNSm0-SI8aVyKrvGJ1r5hidGZes9YPAXIm/s1600/abstract.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
Título e autor desconhecidos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Imagem retirada do site: <a href="http://contemporary-abstract-art-paintings.abstractartpaintings.co.uk/">http://contemporary-abstract-art-paintings.abstractartpaintings.co.uk </a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
É
claro que depois surgem outras questões, que me levam a pensar no que é, hoje
em dia considerado arte e que por isso está na moda. Vou dar como exemplo um
daqueles quadros abstractos, que têm por exemplo uma linha recta e um ponto. Eu
compreendo que isso surgindo num âmbito de tentar criar uma ruptura com os
quadros que estejam na moda na altura, tal como fazia por exemplo, embora
noutro contexto, Yves klein com os seus quadros todos azuis. Pode com toda a
legitimidade ser considerado arte. E por vários motivos. Quebrou barreiras,
gerou polémicas e criou em montes de críticos de arte um verdadeiro sentimento
de repulsa. Por outras palavras, ele próprio e tudo aquilo que ele criou são de
certa forma uma obra de arte, já que teve, um impacto directo no mundo
artístico da época. Eu tenho perfeita noção, que até o meu sobrinho de cinco
anos, ou até mesmo, quem sabe a irmã de um ano, conseguiriam copiar muitos dos
seus quadros sem grande dificuldade. Bastava comprar uma tela, uma lata de
tinta Yves Klein, um rolo e toca a pintar. No final o resultado seria bastante
semelhante. Mas ainda assim até ele surgir, nunca ninguém se tinha lembrado de
fazer arte da maneira como ele decidiu fazer e ser ainda arrojado ao ponto de a
vender como obra de arte. E isso, só por si, é já praticamente uma obra de
arte.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKOp9GKLTpp_D6CHC8Fa57xk7WHnB4mSPCyEUMLh3vaUTc27Q6QOXHCaBRttxI8z37X3_YBDw4_gCqdzg0YbgMY3a_aCaentkfUMcmL4j4WgiE2Z68-mYn8fMF25BXVvfablRRUDdv3Ex9/s1600/yves.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKOp9GKLTpp_D6CHC8Fa57xk7WHnB4mSPCyEUMLh3vaUTc27Q6QOXHCaBRttxI8z37X3_YBDw4_gCqdzg0YbgMY3a_aCaentkfUMcmL4j4WgiE2Z68-mYn8fMF25BXVvfablRRUDdv3Ex9/s1600/yves.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
<i>Relief</i> <i>lanétaire bkues sans titre </i>de Yves Klein, 1961</div>
<div style="text-align: justify;">
Imagem retirada de: <a href="http://www.yveskleinarchives.org/">http://www.yveskleinarchives.org/ </a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Mas
voltando à linha recta com um ponto, se esta em vez de um movimento de ruptura,
tiver como único propósito, fazer passar ao mundo que o artista, é alguém que
vê o mesmo de uma maneira muito especial, que só ele e meia dúzia de iluminados
entendem. Quando na realidade, é sim, uma forma de disfarçar a falta de
talento, de alguém que não tem jeito nenhum para a pintura, e usa esse método
para realizar o sonho de ser pintor. Tenho sérias dificuldades em considerar
isso uma obra de arte. Mas ainda assim essa é a minha opinião pessoal e outros
tem direito à sua, e esta, pode entender essa linha e um ponto de uma forma que
eu nunca serei capaz. E se isso, for algo magnífico o suficiente para mudar essas
pessoas, então elas estão no livre direito de chamar a esse quadro uma obra de
arte. </div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: justify;">
Chegando à conclusão, que a arte pode ser encontrada um pouco por toda a parte, e sobre diversas formas. Questiono-me então sobre qual é o valor da mesma. E dessa forma volto ao filme do Bansky, que inspirou todo este pensamento. É minha opinião, que o filme é todo ele uma obra de arte, que serve como crítica à própria arte. Os motivos são simples, o argumento tem uma série de falhas que me levam a pensar isso. A personagem principal adopta o nome de Mr. BrainWash, remetendo este para uma crítica à facilidade com que as pessoas se deixam levar pelas modas. Depois o tema principal do filme, apesar de ser descrito como um documentário sobre a arte urbana, parece sim girar em torno, de uma personagem que nunca tendo sido um artista, imita o que outros fazem, usando o nome desses outros artistas para se autopromover, e acabando por ser mais bem-sucedido que os próprios. No final a crítica que estes fazem acaba por ser que alguém sem qualquer talento especial, conseguiu levar meio mundo a pensar que ele era artista, e ganhar milhões de dólares com isso. E como se isso não fosse suficiente, todo o filme parece ser contado num estilo cómico e irónico tão típico das obras de Bansky, apesar de ele dizer no seu site que tudo aconteceu na realidade, tenho séries dificuldades em acreditar.</div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgulCSGN3J1EgIsIrLjZH4w8UrjpGOItqcOrn7Xj4LHsSCOBn67LrVU_wo7ne3hzU3s-DbmQ9_IKbPefiTZYM_CACLE7X48wZ9J_yjd1pzqqjo-ri6oXtNJ0Jk5DlCH1KgLmwnsq03_2Tfg/s1600/kidding+black.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgulCSGN3J1EgIsIrLjZH4w8UrjpGOItqcOrn7Xj4LHsSCOBn67LrVU_wo7ne3hzU3s-DbmQ9_IKbPefiTZYM_CACLE7X48wZ9J_yjd1pzqqjo-ri6oXtNJ0Jk5DlCH1KgLmwnsq03_2Tfg/s1600/kidding+black.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
O nome da imagem é Kidding 2, mas não sei se este é o título original. </div>
<div style="text-align: justify;">
É de Bansky e foi retirada do site: <a href="http://www.banksy.co.uk/">http://www.banksy.co.uk/ </a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<div style="text-align: justify;">
<br />
Mas por vezes a realidade é mais estranha e surreal que a ficção e às tantas eu estou enganado. Mas ainda assim, penso que o filme, de propósito ou não, acaba por tocar num ponto fulcral. Será que a arte hoje em dia não é demasiado sobrevalorizada? Eu aceito e compreendo que alguém que tenha posses para o fazer, deve proporcionar ao artista uma vida confortável e desafogada, comprando as suas obras a preços exorbitantes. Mas quando isto se baseia no facto desse artista estar na moda, e como tal, apesar de as obras do mesmo, nada dizerem ao comprador, este pagar uma quantia estupidamente elevada. Começo a achar que a arte começa a perder o seu verdadeiro valor. É claro que o objectivo do artista podia ser desde o início obter grandes lucros, e dessa forma o mesmo é cumprido da melhor maneira possível. Mas ainda assim, gosto de acreditar que a arte deve ser algo mais do que uma simples maneira de ganhar dinheiro. Gosto de acreditar que é algo que faz as pessoas crescerem por dentro, que as torna num ser mais completo, e mais em harmonia com o Mundo que os rodeia. E ver que esta parece, cada vez mais, ser transformada num objecto de moda e estatuto, que em vez de ter um efeito positivo e construtivo nas pessoas, acaba por servir somente, para garantir a alguém o estatuto de pertencer a uma classe mais elevada, seja porque tem dinheiro para comprar essa obra, ou porque é genial o suficiente para a entender, deixa-me genuinamente triste. Pois sinto que cada vez mais em vez de se criarem novas obras de arte capazes de espantar o mundo, criam-se estatutos e modas. E isso faz-me sentir, que aos poucos, a arte está a morrer.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgksBSuELhh1MJChJRyrMwwvGSg0WfPYuHHkMOioIgVgxnOCYv7zS2uBqXTT9Lk4SsHQGV-DON9u-q0zVXnHQi0r9WPci3Px5ShXcX6e3NEHBGXP2nD3_8hjc2qz9Cv_JAQPvAnxV8b4I05/s1600/manif.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgksBSuELhh1MJChJRyrMwwvGSg0WfPYuHHkMOioIgVgxnOCYv7zS2uBqXTT9Lk4SsHQGV-DON9u-q0zVXnHQi0r9WPci3Px5ShXcX6e3NEHBGXP2nD3_8hjc2qz9Cv_JAQPvAnxV8b4I05/s1600/manif.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Manifestação em Topeca, Kansas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Imagem retirada do site <a href="http://imaginekansaswithoutart.blogspot.pt/">http://imaginekansaswithoutart.blogspot.pt/ </a></span> </div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;">Referências:</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8.5pt;"><br />
</span><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.umass.edu/stpec/pdfs/wilsonreadings/DefinitionsofArtDavies.pdf">http://www.umass.edu/stpec/pdfs/wilsonreadings/DefinitionsofArtDavies.pdf</a> - Um bom texto sobre as várias definições da arte ao longo dos tempos.</span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.britannica.com/EBchecked/topic/630806/art">http://www.britannica.com/EBchecked/topic/630806/art</a> - Definição de arte segundo a <i>Enciclopédia Britânica Online.</i></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 115%;">Filme <i>"Exit through the gift shop!"</i> - Bansky 2010</span><br />
<div>
<span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div>
<span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 115%;"><a href="http://www.banksy.co.uk/">http://www.banksy.co.uk/</a> - Site oficial de Bansky.</span></div>
<div>
<span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div>
<span lang="EN-US" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 115%;"><a href="http://www.mrbrainwash.com/">http://www.mrbrainwash.com/</a> - Site oficial de Mr. Brainwash</span></div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4177006996767312472.post-76267913843848709262012-04-16T06:43:00.000-07:002012-06-13T11:52:45.027-07:00A câmara como elemento narrativo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Uma das primeiras coisas, que os estudantes de cinema aprendem acerca das “regras”, ou truques, da linguagem audiovisual. E coloco regras entre aspas, já que estas não são obrigatórias, mas antes, formas rápidas e práticas de conseguir algo bem feito. É o potencial, que a colocação da câmara de filmar relativamente ao objecto em foco, tem como elemento narrativo. Podendo esta ser facilmente utilizada, para transmitir diferentes tipos de sensações e de emoções ao espectador, sem que este sequer se aperceba.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O exemplo mais fácil que se pode usar para verificar isso, é o dos filmes de terror. Imaginemos o seguinte: Um assassino persegue a sua vitima, cena típica de qualquer filme de terror de série B. Quando o realizador quer mostrar a imponência do assassino, ou monstro, que faz a perseguição. A câmara de filmar é sempre colocada num plano contrapicado, isto é, num ângulo inferior aos olhos desse personagem. Isto causa no espectador, a sensação de estar a olhar essa personagem de uma posição inferior. Aumentando assim, a importância do perseguidor e ao mesmo tempo, colocando o observador numa posição quase semelhante à da vítima, que inconscientemente, lhe causa uma sensação de medo, ou terror. Quando mostra a vítima, que foge a um destino cruel. Fá-lo sempre através de um plano picado, um plano em que a câmara fica acima do olhar da personagem. Que ao contrário do anterior, causa no observador o efeito exactamente oposto. Colocando desta vez o mesmo numa posição superior à vítima, que inconscientemente lhe causa uma sensação de superioridade e impunidade. Colocando-o de certa forma, no papel do assassino e reforçando assim, a fragilidade da vítima.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwCpgOgx5JvA4vcfl57T833gDk7q3tAkWP-OOQUwGFL8M72X7qFd5C1glw0dLoVNzmjcZVhzshkIK_3P2s3dDtg4XHO7g7zSoMi9vC8cvYioa11knkDlqBTee8GzwTDcV945u-2FNpF6C3/s1600/assassino.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwCpgOgx5JvA4vcfl57T833gDk7q3tAkWP-OOQUwGFL8M72X7qFd5C1glw0dLoVNzmjcZVhzshkIK_3P2s3dDtg4XHO7g7zSoMi9vC8cvYioa11knkDlqBTee8GzwTDcV945u-2FNpF6C3/s1600/assassino.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
Plano contra-picado do assassino.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Friday the 13th: A New Beginning</i><i> </i>(1985) de Danny Steinmann</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<a name='more'></a>Quando os dois planos são misturados na pós-produção. O espectador vê uma sequência de imagens, que mostram o pânico da vítima e a calma feroz com que o assassino a persegue.</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Se os planos estivessem ambos à altura dos olhos. Daria a sensação que as personagens se equiparavam e que a vítima podia a qualquer momento, fazer frente ao seu perseguidor, o que teria pouco impacto. Sendo os planos diferentes, transmite-se mais facilmente a mensagem que o assassino é todo-poderoso e a vítima vai morrer a qualquer instante. Dando dessa forma um efeito muito mais forte à cena.<br />
<div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTVEwCLtF3l6IisxkbmlSHZdUAPbE3AwgRR_O0GmQiKiyjK1iryXF99glvAGAN4R7_ff4ZrnXGBEKccLsQdmnxv00fCc4uR98_U45giRZpDMGTHkv0vzcSyY9QubTt6LwZy3IHfaTbwZ3h/s1600/vitima.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTVEwCLtF3l6IisxkbmlSHZdUAPbE3AwgRR_O0GmQiKiyjK1iryXF99glvAGAN4R7_ff4ZrnXGBEKccLsQdmnxv00fCc4uR98_U45giRZpDMGTHkv0vzcSyY9QubTt6LwZy3IHfaTbwZ3h/s1600/vitima.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
Plano picado da vítima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Shutter </i>(2008) de Masayuki Ochiai </div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Muitos outros truques podem ser usados, para causar determinado tipo de sensações a quem vê o filme. Aliás, uma das tarefas que um bom realizador deve ter. É a de tentar arranjar maneira de causar o mesmo efeito, ou até mesmo um efeito superior, utilizando novas colocações de câmara, enquadramentos diferentes, ou simplesmente uma fotografia que ajude a transmitir determinado tipo de emoções.<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM-cc58QoQVgU59P5xnWJDskNwocyvn7J6Zu3zU02Ne77MHauA-bZlaBY5KGQVbjArfbqSzucwS_il4DETTV6UnVwT_8XjvVER75qWmEau3gpAAaOdOu6CrA1VZ-gq8a_51AZ_JsSLkIGt/s1600/exercito.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM-cc58QoQVgU59P5xnWJDskNwocyvn7J6Zu3zU02Ne77MHauA-bZlaBY5KGQVbjArfbqSzucwS_il4DETTV6UnVwT_8XjvVER75qWmEau3gpAAaOdOu6CrA1VZ-gq8a_51AZ_JsSLkIGt/s1600/exercito.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
Plano amorcée, por detrás do ombro, que mostra as personagens a observar o exército que rodeia a cidade. Com este enquadramento, o realizador consegue transmitir ao espectador. A sensação de que as personagens estão, como que encurraladas entre uma parede que não se vê e um exército gigantesco. O que permite transmitir a sensação, do exército ser muito maior do que aquilo que de facto é.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Lord</i> <i>of the Rings - The Two Towers </i>(2002) de Peter Jackson.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
Se pensar-mos em utilizar, estes conhecimentos vindos do cinema e adaptá-los a outros media, como por exemplo os videojogos. O resultado pode ser uma experiência extremamente imersiva, capaz de fascinar e marcar qualquer um que a experimente. Exemplos disso são os primeiros jogos da série <i>Resident Evil</i>, em que a câmara era colocada sempre de forma estratégica, de modo a tornar difícil, perceber o que existia ao virar de cada esquina. Isso, mais o facto de o plano ser quase sempre picado, ou então, colocado em ângulos estranhos e incomodativos, causavam no jogador a sensação constante, que a qualquer momento poderia ser atacado por algo desconhecido. Eu joguei o primeiro e o segundo até ao fim e ainda hoje, estão entre os jogos mais assustadores que eu já joguei. Outro exemplo mais recente, que foge um pouco à premissa mais clássica, da câmara fixa num ponto. É o da série <i>God of War</i>, em que, apesar de a câmara seguir sempre o protagonista. Utiliza várias vezes pequenos truques, como afastar-se quando se luta contra um boss mais forte, que permite não só, ver melhor a área de jogo, tornando a jogabilidade mais fluida. Como também, comparar a diferença de tamanhos entre Kratos, o protagonista, e os seus inimigos. O que contribui, para tornar a vitória sobre tal criatura, um feito muito mais impressionante. Outro dos truques utilizados nessa série. É o de, sempre que Kratos entra numa nova zona, a câmara afasta-se imenso do mesmo, tornando-se apenas um ponto de referência no cenário e perdendo o protagonismo para este. Permitindo dessa forma, não só apreciar os magníficos cenários do jogo, como também, causar no jogador a sensação que a aventura que ele está nessa momento a viver, é algo de verdadeiramente épico e extraordinário.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ4anP5zsr5p75oNpCu_ZGK4lQ4Cu115CaOSYjuXclDzH-gdWkyxmLLCzAal5LQqLf8WQoLMiG2IQXVTII6HurmHcFdp5I-NJp3x9u_-MfudU-JVZBxSyC7I2mnFNLm118TBwhvHJ4flyS/s1600/Resident+evil+plano+picado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ4anP5zsr5p75oNpCu_ZGK4lQ4Cu115CaOSYjuXclDzH-gdWkyxmLLCzAal5LQqLf8WQoLMiG2IQXVTII6HurmHcFdp5I-NJp3x9u_-MfudU-JVZBxSyC7I2mnFNLm118TBwhvHJ4flyS/s1600/Resident+evil+plano+picado.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
Plano picado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Resident Evil </i>(1996) da Capcom.<br />
Retirada de: <a href="http://www.mobygames.com/">http://www.mobygames.com/</a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<br />
No entanto, implementar num videojogo, uma câmara que tenha em atenção constantemente, o cenário em que se insere e as movimentações do protagonista. É algo que não só, demora muito mais tempo a ser concluído, como também custa muito mais dinheiro a fazer. Os motivos são simples, a colocação da câmara tem de ser pensada ao pormenor, para cada parte separada do cenário, algo que requer muito mais planeamento e consequentemente demora mais tempo para fazer. O que implica, que irá ter de existir uma equipa para fazer todo esse trabalho, que por sua vez, equivale a mais dinheiro gasto com mais pessoas.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfho603HLl8pwR8JaHmL0p4tv9GAv3_HGIPtS5h0Wr5vroun7xz8JwmRmWCy280yUUhR_z3A7txEfUIZuEM9cblfjw9F-ntJmSK7MwlITxzm82pa-JtEopYuIIH04i2iQtaWRL7pKo7RwZ/s1600/Kratos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfho603HLl8pwR8JaHmL0p4tv9GAv3_HGIPtS5h0Wr5vroun7xz8JwmRmWCy280yUUhR_z3A7txEfUIZuEM9cblfjw9F-ntJmSK7MwlITxzm82pa-JtEopYuIIH04i2iQtaWRL7pKo7RwZ/s1600/Kratos.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
Uma espécie de plano muito geral, em que se vê o personagem insignificante ao pé de um inimigo monstruoso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>God of War 3 </i>(2010) da Sony Computer Entertainment.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<br />
Concluindo, apesar de saber que se trata de uma solução muito mais cara e também, mais difícil de aplicar. Acho mesmo, que as produtoras de videojogos podiam investir um pouco mais e utilizar uma câmara, que em vez de se limitar a seguir o avatar pelo cenário fora. Pode ser também um elemento extra, que ajuda não só, a contar a história do jogo de uma forma mais imersiva. Como funciona também como mecanismo para causar sensações e alterar estados de espírito do jogador, contribuindo dessa forma, para tornar toda a experiência nalgo mais marcante e profundo.<br />
<br />
Referências:<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Livro <u>Film Studies</u> </span> <span style="font-size: x-small;">de Andrew M. Butler</span>, publicado pela<span style="font-size: x-small;"> The Pocket Essentials.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Apesar de muito resumido, é uma boa apresentação a muitos dos conceitos do cinema.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Livro <u>Film a Critical Introduction</u> de Maria Pramaggiore e tom wallis pearson, publicado pela Papperback. </span><br />
<span style="font-size: x-small;">Muito completo e com explicações bastante boas sobre todos os conceitos do cinema. O capítulo 6 é todo, acerca da utilização da câmara no cinema.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://videoescolar.no.sapo.pt/videoplanoslista.htm">http://videoescolar.no.sapo.pt/videoplanoslista.htm</a> </span><br />
<span style="font-size: x-small;">Explicação simples dos diferentes tipos de planos com imagens exemplificativas.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><a href="http://pt.scribd.com/doc/507436/A-LINGUAGEM-DO-CINEMA-Reeditado">http://pt.scribd.com/doc/507436/A-LINGUAGEM-DO-CINEMA-Reeditado</a> </span><br />
<span style="font-size: x-small;">Explicações sobre diferentes conceitos de cinema com bastantes imagens exemplificativas.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Livro <u>Fundamentals of Game Design</u> de Ernest Adams, publicado pela Voices That Matter.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Informações sobre os diferentes tipos de câmaras utilizados nos videojogos e as implicações dos mesmos, no processo de desenvolvimento do jogo.</span></div>Cláudio Martinhohttp://www.blogger.com/profile/06016664924083979229noreply@blogger.com0